Funcionários do Ministério das Relações da Grã-Bretanha fornecem telefones via satélite para os rebeldes sírios

Fumaça emerge no bairro Salah al-Din, no centro de Aleppo

Funcionários britânicos estão secretamente equipamento os grupos rebeldes sírios com telefones via satélite de última geração em uma clara tentativa de derrubar o presidente Bashar Al-Assad.

O fornecimento de aparelhos de última geração faz parte da missão do Ministério das Relações Exteriores para moldar as milícias em uma coalizão que seja capaz de governar o país pós-Assad.

Os aparelhos, usados pelo Ministério da Defesa da Grã-Bretanha, são projetos para operar em ambientes de conflito que exigem dos mesmos robustez. Eles são resistentes a água, choque e a poeira.

Comenta-se em Whitehall que o Ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha está ensinado a “arte da negociação” e “estabilização” para os líderes da oposição síria, e aconselha os mesmos sobre como líder com o povo sírio e nas audiências internacionais.

A missão inglesa é complicada do ponto de vista logístico, uma vez que as principais cidades da Síria vivenciam confrontos ferozes entre as forças governamentais e as forças de oposição.

De acordo com especialistas militares, a presença de representantes do Ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha e o fornecimento de equipamento militar e treinamento fazem crer que as Forças Especiais Britânicas estão a operar na Síria, como fizera na Líbia.

Os especialistas acreditam que times do SAS (Special Air Services) e o SBS (Special Boat Service) estão baseadas na Jordânia e esporadicamente adentram em território sírio para determinas missões.

O ex-comandante das tropas britânicas no Afeganistão e membro do Joint Intelligence Committee, o coronel Richard Justin Kemp, disse: “O governo do Reino Unido não pode dar apoio prático para os rebeldes sem uma presença dentro da Síria e os funcionários das Relações Exteriores não poderia estabelecer contato com as lideranças rebeldes se a proteção de perto das Forças Especiais. A situação é hostil e muda rapidamente. É importante a Grã-Bretanha monitorar de perto a situação”.