Plano X: EUA espera estar na vanguarda da guerra cibernética em 5 anos

A DARPA armou seu “próprio cibercomando” para efetuar ações de ciber guerra dentro de qualquer operação militar

A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (Defense Advanced Research Projects Agency - DARPA) dos EUA pretende revolucionar a capacidade dos militares dos EUA mediante a guerra cibernética. A DARPA espera criar mecanismo para que os EUA consigam este campo de batalha e para isso lançou um projeto especial, chamado de "Plano X".

O Plano X da DARPA consiste em desenvolver tecnologias para lançar ataques contra sistemas inimigos e não somente se defender desses ataques como fizeram os militares americanos durante todo esse tempo. O Projeto X teve um aporte inicial de US$ 110 milhões.

A equipe que está na vanguarda do Plano X será responsável, dentre outras coisas, por desenvolver interfaces de programação, tidos de dados e especificações de hardware, de avaliar os danos causos por qualquer novo "malware" e de armar uma espécie de mapa do cambo de batalha, o que permitirá os generais americanos observar todos os ataques que estão planejando ou levando a cabo.

Objetivos
De acordo com o próprio documento da DARPA, publico na internet, a agência americana busca "criar uma tecnologia revolucionária que seja possível compreender, planejar e gerir a guerra cibernética em tempo real dentro de infraestruturas de redes dinâmicas".

Outro objetivo do Plano X, de acordo com o anúncio, é levar a cabo pesquisas inovadoras com o fim de compreender a essência da guerra cibernética e o desenvolvimento de estratégias e táticas fundamentais necessárias para dominar o campo de batalha cibernético.

Na rede final do Plano X, os americanos aspiram automatizar todo tipo de ofensivas de maneira e que os ataques aconteçam com um simples toque no botão, criar servidores que possam trabalhar de maneira autônoma e detectar qualquer tipo de ataque na rede: monitorar tudo o que ocorre, assegurar as comunicações e responder imediatamente um ataque.

Cabe ressaltar que os EUA, em 2009, foi o primeiro país oficialmente a anunciar seu próprio "ciber exército".