quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Cientistas americanos desenvolvem nova camuflagem para rosto capaz de suportar um calor de 600ºC


Uma nova tinta especial para camuflagem facial dos soldados americanos fora criado por cientistas americanos. A nova tinta é capaz de proteger o rosto do soldado não só de picadas de insetos, mas também proteger o rosto do soldado a temperaturas até 600ºC, assim informou a Sociedade Americana de Química (ACS por sua sigla em inglês).

Esta nova tinta, apresentada durante na 244ª Reunião e Exposição Nacional da ACS, supõe uma nova era para a proteção militar.

Essa nova tinta não só camuflam os militares, minimizando a sua silhueta, mas também os protegem contra todo tipo de inseto, minimizado os riscos que os soldados possa enfrentar em uma situação de combate.

O chefe da equipe de pesquisas da Universidade do Mississipi do Sul, o professor Robert Lochhead, explicou que o novo material desenvolvimento em seu laboratório é capaz de proteger contra temperaturas de até 600ºC, temperaturas provocadas, por exemplo, pela detonação de minas antipessoais e outros tipos de explosões, como aquelas que os soldados americanos estão habituados a enfrentar no Afeganistão e enfrentaram no Iraque.

Pensando em proteger os militares destas ameaças, o Ministério da Defesa dos EUA passou a buscar uma solução, a qual Lochhead a princípio considerou impossível: criar um material que os soldados poderiam aplicar em suas faces como um creme, para protege-los contra o calor intenso provocado pelas explosões dos artefatos.

“Uma rajada térmica das minas antipessoais segue quase no mesmo instante que a explosão. É uma onda de calor que supera os 600ºC, que dizer, tão quente como um cigarro acesso. A explosão dura apenas dois segundos, mas pode queimar literalmente a face, as mãos resto da pele que estiver exposta”, disse Lochhead.

Lochhead comandou a equipe que aceitou esse desafio. O grupo de químicos da Universidade do Mississipi do Sul teve êxito e descobriu uma fórmula que protege desse calor. Os pesquisadores consideram que sua criação marca uma “nova era da camuflagem” e insistem que a descoberta tem grande  futuro.

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