quarta-feira, 27 de junho de 2012

Protótipo do míssil hipersônico BrahMos 2 ficará pronto em 2017


O primeiro protótipo de um míssil hipersônico de um novo míssil que está sendo desenvolvido pela Rússia e pela Índia estará pronto para testes de voo em 2017, disse o presidente da empresa russo-indiana Brahmos Aerospace, Sivathanu Pillai.

Rússia e Índia concordaram recentemente em desenvolver o míssil supersônico BrahMos 2, míssil esse que poderia ser capaz de voar a velocidade de Mach 5 ou 7.

“Acho que precisaremos de cerca de 5 anos para desenvolver um protótipo totalmente funcional (do míssil hipersônico)”, disse Pillai.

“Nós iremos realizar uma série de testes em laboratório na velocidade 6,5 Mach”, disse Pillai.

Pillai disse que o BrahMos 2 terá três variantes: Plataforma terrestre, plataforma naval e plataforma aérea.

Pillai disse que o novo míssil só será fornecido à Rússia e a Índia e que não será exportada para países terceiros.


Fundada em 1998, a BrahMos Aerospace Ltd fabrica mísseis de cruzeiro supersônicos russos baseados no míssil 3M55 Yakhont (SS-N-26), fabricado pela empreasa NPO Mashinostroyeniya.

O míssil BrahMos tem um alcance de 290km (180 milhas) e pode carregar uma cabeça guerra acima de 300 kg (660 libras). O míssil é efetivo contra alvos relativamente baixo (menos de 10 metros) e tem uma velocidade máxima de Mach 2,8, o que é cerca de três vezes mais rápido que os mísseis americanos do tipo Tomahawk

Tanto as versões mar e terra foram testas com sucesso pelo Exército e a Marinha da Índia e ambos já está em serviço em ambas as forças.

Veja também: Rússia e Índia conversam sobre o desenvolvimento de um míssil hipersônico
                        “BrahMos-2” começará ser desenvolvido ainda esse ano

2 comentários:

  1. Em rankings que vi hoje a India seria a quarta maior força bélica do planeta, vc conco9rdaria com esses rankings informante quanto a India já ser Top 4 forças armadas do planeta? Bom quantidade eles tem de sobra né.

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  2. Discordo veementemente! Todos nós sabemos que muitas das vezes a quantidade de equipamento não quer dizer nada, a Segunda Guerra Mundial é um exemplo disso. Tirando as armas nucleares indianas, eu não vejo esse país figurar entre as potências top no que diz armamento. Primeiramente, para figurar nas primeiras colocações, o país tem que ter uma indústria bélica de renome, eficiente e que busca constantemente a reinvenção. Nesse quesito a Alemanha, França e Inglaterra estão anos luz dos indianos, assim como Israel.

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