quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sukhoi afirma que o Su-35BM supera todos os análogos ocidentais de 4,5ª geração e os caças de 5ª geração americanos


Os testes de voo do novo caça multifuncional russo, o Su-35BM, tem mostrado que as características técnicas da aeronave é superior as características técnicas das aeronaves análogas estrangeiras, incluindo o caça francês Rafale, fabricado pela Dassault, o caça multinação Typhoon, fabricado pelo consórcio europeu Eurofighter, e os caças americanos F-15 Eagle, fabricado pela Boeing, o Falcon F-16 Fighting, fabricado pela Lockheed Martin, o Super F/A-18E/F Hornet, também fabricado pela Boeing e o F-35 Lightning II, fabricado pela Lockheed Martin, assim garantiu a Sukhoi em um comunicado de imprensa divulgado em seu site.

O comunicou também sublinhou que o Su-35BM fez seu voo de número 500 no âmbito do programa de testes, programa esse que começou em 2008. Anteriormente foi relato que o Su-35BM começaria a servir à Força Aérea Russa ainda esse ano. Antes de 2015, a Força Aérea Russa deve receber pelo menos 48 caças Su-35BM. Desses 48 caças, a VVS espera receber 6 ainda esse ano.

O Su-35BM enquadra-se na 4,5ª geração, com exceção da furtividade, o caça é totalmente compatível com as tecnologias que cercam os caças de 5ª geração. Reza lenda que os novos caças russos podem fazer uso do chamado “plasma stealth”, uma tecnologia que permite baixar e muito a assinatura de radar de caças não-furtivos. Por enquanto, apenas um caça de 5ª geração cumpre serviço, o americano F-22 Raptor. Acredita-se que os próprios caças de 5ª geração a entrarem em serviço serão o caça russo Sukhoi T-50 (PAK-FA) e o americano F-35 Lightning II.

O Su-35BM é capaz de voar a uma velocidade de Mach 2.25, tem um raio de ação de 3,600 km (4,500 km com o auxilio de tanques extra), teto de serviço de 18,000 m. O armamento do Su-35BM é constituído de um canhão internto GSh-30 de 30mm, capaz de disparar até 150 projéteis, e 12 pontos para abrigar vários tipos ar-ar, ar-terra e ar-mar que vão desde o Vympel R-27, passando pelo Vympel R-73, Vympel R-77, mísseis anti-radição Kh-31, Kh-31ª, Kh-59, Kh-29, Kh-29T e Kh-29L e vários outras bombas guiados e não guiadas.

No início de março, a várias agências de notícias russas e chineses relataram um possível acordo de compra e venda de caças Su-35BM para a China. Além disso, o governo russo continua em negociações para o fornecimento de 36 caças Su-35BM para a Força Aérea Brasileira.

O voo de número 500 do Su-35BM foi realizado pelo famoso piloto russo, o coronel Sergei Bogdan.




14 comentários:

  1. se esse avião é tao bom não entendo pq o Brasil n escolheu ele para ser finalista do FX-2, nao sou especialista em aeronaves mas essse é o meu avião preferido

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A Rússia não atendeu todos os requisitos do FX2, especialmente no que tange a transferência de tecnologia.

      Excluir
    2. Isso é oque eles dizem,eu não estava lá então não sei se é verdade!!!!

      Excluir
    3. Nunca disseram isso, camarada. Tenho fontes na FAB para poder “desmentir” o que você falou. O Su-35BM era o caça preferido da FAB, mas o não cumprimento das exigências do FX2 fizeram com os russos fosse eliminados da concorrência. E antes tinha o agravante, o receio do pós-venda precário dos russos.

      Excluir
    4. Não faz sentido porque se eles queriam tanto por que não chamo os Russos é pediram mais garantias,é porque tem esse agravante já que esses chegaram com troca de tecnologia não faz diferença nenhuma.

      Excluir
    5. Esses caças******

      Excluir
    6. Os russos tiveram tempo de sobra para melhor sua proposta. Medvedev veio o Brasil, os nosso ministro da Defesa e nosso chanceler foram à Rússia e a coisa nunca emplacou. Tem um vídeo no Youtube do Alexander Fomin, Vice-Diretor de Cooperação Técnico-Militar da Rússia em 2010 que ela fala sobre esse assunto. Uma coisa é os pilotos brasileiros sonharem em pilotar um caça russo, mas muitas coisas tem que se ponderadas.

      Excluir
  2. Na verdade a justificativa não é bem essa. Acontece que as Forças Armadas, por determinação do Ministério da Defesa, teriam de escolher vetores que serviriam tanto a Marinha quanto a Aeronáutica, por questão logística. Os 3 finalistas atendem a esse requisito (à exceção do Gripen, que pode passar a atender com poucas adaptações).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Isso jamais existiu. O FX2 jamais teve alguma relação com a Marinha. O próprio ex-ministro da Defesa, o Jobim, disse que os russos não se comprometeram em repassar a tecnologia. Se sua premissa é verdadeira (coisa que não é), por que o Gripen NG está na short list? Até aonde eu sei o caça sueco não tem versão embarcada.

      Excluir
    2. A SAAB conta com estudos avançados (em conjunto com a BAE Systems) a respeito do Sea Gripen. Demanda poucas adaptações e isso foi considerado quando da escolha dos finalistas do short-list.

      Excluir
    3. Essa de estudos avançados eu desconheço. O que se tem é uma proposta de um caça embarcado. Só isso. O projeto Sea Gripen era tão falacioso que a Índia nem deu bola e escolheu o MiG-29K para ser seu caça embarcado. A concorrência FX2 nada tem a ver com a Marinha, logo essa história que o vencedor tem que ter uma variante embarcada é uma mentira. Até o momento não temos planos de padronizar as duas frotas.

      Excluir
  3. Se esse SU-35 é superior aos ocidentais, estaremos em condição de inferioridade em relação à Venezuela de Chavez e provavelmente em relação a mais alguns vizinhos, futuramente..... Preferir caças ocidentais dá nisso...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não necessariamente. O Su-35BM pode ser superior em várias coisas, não chega ser uma superioridade que não pode ser vencida.

      Excluir
  4. mentários tem erros grotescos. Primeiro que a Su aceitou a transferência de 100% de tecnologia, entretanto a Russia é que não quis abrir o mercado interno para a Embraer. Segundo, os EUA foram totalmente contra esse início de negociação entre Russia e Brasil, pressionando o Brasil a escolher um caça que fosse seu ou de um aliado declarado. Terceiro Celso Amorim disse que poderia sim pesar na escolha do caça o fato desse sofrer minimas modificações para poder operar no porta avioes da marinha, uma vez que o Brasil produzirá o caça escolhido. Quarto, a SAAB tem um projeto, já em estágio avançado, de produzir um gripen para um porta aviões. Quinto, a India prefiriu um caça Russo pois a mesma está produzindo um caça de quinta geração com a Russia, e os caças migs faziam parte do pacote de venda, assim como o Brasil participaria da produção e compraria os SU 35s ou também chamados de SU 35BM. Cara procure se informa para não falar bobagens.

    ResponderExcluir