segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O novo míssil terra-ar do Exército Chinês já está operacional

Os militares chinês reconheceram no começo da semana passada, pela primeira vez, que o novo míssil terra-ar chinês já está operacional. Os analistas militares consideram que o desenvolvimento desse míssil reforçará a capacidade defensivas aérea da China.

O novo míssil terra-ar, denominado por meios estrangeiros como “Hongqi-16”, foi entregue a uma unidade de defesa aérea chinesa na região militar de Shenyang, no noroeste do país.
Em um exercício recente, dois mísseis HQ-16 foram lançado por essa unidade e os mesmos conseguiram impactar com êxito os alvos designados, assim informou o site oficial do jornal do Exército de Libertação Popular (ELP).

O míssil pode abater alvos aéreos a baixas e grandes altitudes a distância de 40 km, suprindo assim a lacuna entre o sistema HQ-7 de curto alcance e o HQ-9 de longo alcance, diz Lan Yun, editor do “Modern Ships”, uma revista militar chinesa.

Segundo o “Modern Navy”, a revista oficial da Armada Chinesa, a variante naval do sistema HQ-16, que esta sendo instalado nas fragatas lançadoras de mísseis da classe Type 054A Jiangkai-II, podem interceptar mísseis navais que viajam até 10 da superfície do mar. Sem dúvidas um feito muito grande chinês.

No que tange os ataques aéreos modernos, os países ocidentais vem utilizando uma grande quantidade de mísseis de cruzeiro para atingir alvos em terra, um exemplo disso é o que os EUA vem fazendo ao longo de 10 com o míssil Tomahawk.

“Os mísseis voam cerca de 50 metros sobre o solo para evitar alertas antecipados de radar e burlar as tentativas de interceptação”, diz Lan. Mas o atual sistema de médio alcance chinês, o HQ-12 só pode ser usado contra alvos que voam a 300 metros sobre o solo, segundo dados obtidos da sua versão de exportação, chamada “sistema KS-1A”.

“Além da capacidade de ataque a baixa altitude, o HQ-16 também possui mais precisão do que o HQ-12. A implantação de terrestres de mísseis HQ-16 aumenta significativamente a capacidade da China continental para enfrentar ataques aéreos modernos”, conclui Lan.

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