segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Venezuela poderá começar a produzir fuzis russos sob licença já em 2012

Fuzil de assalto AK-103
O embaixador russo em Caracas, Vladimir Zaemskiy, disse que a exibição de 5 de julho de novas armas russas por parte das Forças Armadas Venezuelanas, em marco a declaração da independência do país, “marca o começou de  uma nova etapa na cooperação técnico-militar” entre Rússia e Venezuela. A nova fase das relações entre os dois países fora discreta como “a locomotiva das relações bilatareis”, disse Zaemskiy.

Zaemskiy esclareceu que ambos os países sempre promoveram “uma visão integral” da relação bilateral entre os dos países e que jamais a Rússia tratou vender armas por vender. O embaixador disse que os contratos de fornecimento de armas anteriormente estão acompanhados do fornecimento de peças de reposição, centros de formação, manutenção e transferência de tecnologia, dentre outros.

O embaixador conformou que nesse contexto, espera que já no próximo ano a produção de fuzis Kalashnikovs seja iniciada dentro dos acordos de cooperação entre ambos os países.

Para a surpresa de muitos, inclusive de muitos brasileiros que dizem “acompanhar” as notícias do setor da defesa da Venezuela, o embaixador russo disse que está sendo criado um centro de capacitação simulada de pilotos e técnicos e um centro de manutenção que inclui a reparação de motores, uma vez que a Venezuela se converterá em um centro regional para a manutenção e capacitação para os helicópteros de fabricação russa. Isso põe fim as argumentos de alguns desinformados, quem nada sabem sobre a cooperação técnico-militar entre Rússia e Venezuela, de que o último país só realiza compra de prateleiras, ou seja, comprar por comprar, não pensando na logística, na capacitação profissional, tampouco na transferência de tecnologia.

Em 17 de agosto, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou que seu país negocia com Moscou um crédito de US$ 4 bilhões para continuar equipando o país e elevando sua “capacidade de combate” e de defesa.

Em abril passado, a corporação estatal russo para exportação de armamento, a Rosoboronexport, revelou que a Venezuela comprou US$ 11 bilhões em armas da Rússia no último quinquênio.

3 comentários:

  1. se a venezuela não for a segunda potencia militar da america do sul, ela deve estar proxima pois vem adquerindo muitos equipamentos russo nos ultimos anos
    O que me deixa meio confuso seria com qual proposito eles estao se armando tanto seria por uma futura ameaça americana ou ela tem outros propositos... pra deixar claro não acredo que a venezuela seja uma ameaça militar para o Brasil ou qualquer outro pais sul americano.

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  2. As Forças Armadas Venezuelanas caminhavam para a sucata. Não vejo problemas no rearme da Venezuela. Eles estão mais preocupados com os EUA, do que outro país. Em tempo, a Venezuela eram uma ameaça militar sim para a Colômbia de Uribe.

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  3. Concordo com o Informante, não vejo perigo nenhum perigo em um rearmamento da Venezuela, nem como Brasileiro nem como Latino-Americano, o Brasil é um grande parceiro economico de Caracas, não tem o porque deles tentar uma ofensiva contra nós, e se tentasem hoje levariam maior cacete, o possivel perigo seria para Colombia de Uribe, que mesmo saindo da presidencia ainda continua ativo na politica do país, mas no momento não vejo a Venezuela a caminho da guerra.

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