quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Irã não quer “linha direta” com os EUA no Golfo, afirma ministro da Defesa

Forças Navais da Guarda Revolucionária participam de manobras militares militares
no Estreito de Hormuz em 22 de abril de 2010
O ministro da Defesa do Irã, o brigadeiro-general Ahmadi Vahidi, rechaçou ontem (28) a idéia lançada por autoridades militares americanas de instaurar uma “linha direta” entre ambos os países para evitar qualquer intempestivo na região do Golfo Pérsico, informou a agência de notícias iranianas FARS.

“Não temos a necessidade de tal linha na região. Eles (os EUA) querem que haja uma linha direta para solucionar os problemas em caso de tensão, e nós cremos que se eles não estivessem na região, não haveria tensão”, declarou o general Vahidi.

Mike Mullen, chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas Americanas, lamentou no último dia 20 de setembro a ausência de “laços de comunicação direta” com o Irã.

“Não temos comunicação direta com o Irã desde 1979 e pense que isto causa muitos erros e juízos” e por tanto a escalada de tensões”, declarou o almirante Mike Mullen.

Mullen recordo que o mesmo aconteceu “durante os dias mais negros da Guerra Fria, quando os americanos não tinham laços com a União Soviética”.

“Então, se ocorre qualquer coisa, seguramente não faremos bem as coisas, haverá erros de juízo, o que seria muito perigoso para esta parte do mundo”, disse Mullen.

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