segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O plano chinês para derrotar os Estados Unidos: Mísseis, mísseis e mais mísseis

Acima o Míssil Balístico Anti-navio DF-21D - Tal arma é considerada a mais temida do arsenal convencional da China
A China é militarmente mais fraca que alguns países, sobretudo especialmente em comparação com os Estados Unidos. Isto, apesar de protótipos de aeronaves e um montante de equipamentos recém fabricados.

No entanto, Pequim tem um plano brutal e simples para compensar esta fragilidade relativa: Comprar mísseis. E logo, comprar mais mísseis. Todos os tipos de mísseis: De curto e longo alcance; com plataformas de lançamentos em terra, lançados do ar ou mar; Mísseis balísticos e de cruzeiro; com guiamento sofisticado ou cego.

Estes são os dois temas surpreendentes que surgem no livro “Chinese Aerospace Power: Evolving Maritime Roles”, editado por Andrew Erickson, um influente analista sobre a China no Colégio Americano de Guerra Naval.

De acordo com o livro de Erickson, na atualidade, o ESP (Exército de Libertação Popular) tem cerca de 2.000 mísseis balísticos e de cruzeiro não-nucleares. Esse “crescente arsenal de mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro é cada vez mais preciso e letal a ponto de emergir rapidamente como uma pedra angular para as capacidades de combate da China”, escreveu Mark Stokes em seu livro. Parada cada categoria de armas que a China tem desvantagem com relação os EUA, há um míssil chinês para acabar com a diferença e equilibrar as ações.

A necessidade em algumas áreas das Forças Armadas Chineses é clara. Apensar de introduzir uma vasta gama de armas novas, nos anos recentes, incluindo caças, helicópteros, destróieres, submarinos e um porta-aviões soviético remodelado, a China ainda carece de muitos sistemas básicos, organização e procedimentos necessários para derrotar um determinado inimigo mais bem equipado.

Tomemos, por exemplo, o abastecimento aéreo. Para implantar um grande número de “aeronaves cisterna” e necessário habilidade na construção e no suporte de motores aeronáuticos de grande porte, algo que a China ainda não pode fazer. No âmbito do reabastecimento aéreo, também é necessário o planejamento e coordenação além de tudo, coisa que as Forças Armadas Chineses não têm. Com resultado “estão faltando aviões cisternas nas”, diz Wayne Ulman.

De acordo com o livro, a Força Aérea do Exército Popular de Libertação opera apenas 14 aeronaves cisternas do tipo H-6U, cada uma dessas aeronaves pode transportar 17 toneladas de combustível . Só a Força Aérea Americana, possui sozinha mais de 500 aeronaves cisternas capazes de transportar 100 toneladas de combustível. Assim, enquanto a Força Aérea Chinesa, em teoria, possui 1.500 caças a jato, na realidade ela pode abastecer apenas 50 ou 60 de caças vez, isso se todas aeronaves cisternas H-6 estiveram funcionando perfeitamente.

Em uma guerra aérea sobre Taiwan, centenas de quilômetros das bases chineses, apenas esses 50 caças iriam estar aptos a passar mais tempo voando sobre o campo de batalha. Faturado em aeronaves cisternas, a China tem uma desvantagem de 4-1 em caças comparando Taiwan. Atualmente Taiwan leva desvantagem de 7-1 com relação a China. Veja como a estrutura e o planejamento podem mudar complemente as peças nesse tabuleiro de xadrez.

A solução para China? Mísseis, é claro! Até mil mísseis de cruzeiro e balísticos, a maioria disparados de plataformas terrestres, “muito provavelmente comporiam o ataque inicial” contra Taiwan e bases americanas no Pacífico, conta Wayne A. Ulman, analista do Centro de Inteligência Aérea e Aeroespacial da USAF. O objetivo seria destruir o maior número de aeronaves inimigas antes mesmo de começar os dogfights.

Tática semelhante a China poderia levar para o mar, ambiente que a China também de grande desvantagem em comparação com a Armada mais poderosa do mundo: A americana. Os submarinos sempre foram as mais potentes armas do inventário de qualquer nação, mas os submarinos na China são muito poucos, são muito barulhentos e suas respectivas tripulações são inexperientes se comparada com a Marinha Americana. Uma vez que a guerra começou, os submarinos chineses seriam altamente vulneráveis, prevê Jeff Hagen, escritor do livro “Potential Effects of Chinese Aerospace Capabilities on U.S. Air Force Operations”.

De novo, pensar em um ataque chinês com caças munidos mísseis de curto alcance a Marinha Americana está fora de cogitação. Um analista chinês estimou no livro “Chinese Aerospace Power: Evolving Maritime Roles”, que seria necessário no mínimo 150 caças Su-27 para destruir um navio da classe Ticonderoga (cruzador portador de mísseis de cruzeiros guiados). A Força Aérea Chinesa tem cerca de 300 caças Su-27 e variantes. Já a Marinha Americana tem 22 cruzadores da classe Ticonderoga na ativa.

Mais uma vez os mísseis. Os mísseis compensariam. “O super ataque de saturação com dezenas ou centenas de mísseis balísticos tem o potencial de “inutilizar as defesas aéreas dos navios da classe Ticonderoga. Perto da costa, a China poderia os mísseis mais velhos, uma vez que os possui em abundância. Para ameaças maiores, as Forças Armadas Chinesas desenvolveram o DF-21D, um míssil que ficou conhecido como “matador de porta-aviões”. O míssil usa tecnologia satelitial e conta com a ajuda de aeronave não-tripuladas para guiá-lo ao alvo com extrema precisão.

Concentrar todas as suas esperanças nos mísseis poderia representar um ponto único de falha. Confiar tudo em uma única arma poderia tonar as Forças Armadas Chinesas altamente vulneráveis a contra-medidas. Nesse caso o Pentágono com a ajuda sistema anti-balísticos, vários sistemas de mísseis, incluindo navios de guerra portadores do sistema AEGIS SM-3, mísseis anti-aéreos Patriot e baterias do tipo erminal High-Altitude Air-Defense.

Além disso, mísseis são armas de tiro somente. Você não os utiliza da mesma maneira como um destróier ou caça. Isso significa que, em tempos de guerra, a China tem ganhar rápido – ou perder. “Todo o estoque de mísseis balísticos convencionais da China, poder exemplo, poderia oferecer cerca de 100 mil toneladas de explosivos, explica o cientista político Roger Cliff.

“As aeronaves da Força Aérea Americana, em comparação, poderiam despejar nas cidades chinesas a mesma quantidade de explosivo em alguns dias e isso por um período indeterminado”, afirma Cliff.

13 comentários:

  1. resumindo:daqui a 20 anos a china tera tudo o que os eua possuem e mais um porrada de misseis correto?

    sim porque com os imensos investimentos em ciencia e tecnologia(tanto civil como militar) que a china vem fazendo desde 1949(se engana completamente aqueles que acreditam que so nos ultimos 15/20 anos a china vem desenvolvendo suas proprias tecnologias) eles serao capazes de ate mesmo ultrapassar os eua em diversas areas,a cia inclusive chegou a dizer que a china iria ultrapassar a europa em nanotecnologia ate 2020 e os eua nessa mesma area ate 2030...o tempo e implacavel e mostrara a todos quem esta certo,pessoalmente ja disse isso aqui e direi novamente:acredito que a china ira ultrapassar os estados unidos em todas as areas ate 2035,mas a economia chinesa se tornara a maior do mundo ate 2016.

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  2. A China poderá ter capacidade de vencer os EUA, mas daí dizer que eles passarão os EUA em tecnologia bélica ou a Rússia, aí é superestimar demais esse país.

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  3. Eu vi uma reportagem uma vez que dizia que o Irã tem 11.000 mísseis balisticos, não seria muito pouco a China ter 2.000? Pq os EUA provavelmente teria capacidade de lançar dezenas de milhares de mísseis sobre a China, a China pode um dia chegar ao nível dos EUA tomara até que chegue e passe, mais esse dia aparentemente está longe

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  4. Por incrível que pareça a China tem menos mísseis que o Irã mesmo. No entanto, o Irã não tem nenhum ICBM e nenhum SLBM.

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  5. O tempo joga a favor da China, tem mais paciência e agora $ para chegar onde querem, essa cultura de "jogar" a longo prazo é próprio deles.Experimenta fazer negócios com eles é só vem a mim e nada "proceis".

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  6. ter mais misseis tambem nao significa ter misseis melhores so que essa afirmacao de que o ira tem 11 mil misseis e no minimo equivocada,pode ter 11 mil misseis e foguetes(sistemas de saturacao com foguetes nao guiados do tipo astros 2 por exemplo) mas pra qualquer pais do mundo ter 11 mil misseis so pode ser considerado uma grande potencia,o que ainda nao e o caso do ira...ainda...

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  7. Empalador a reportagem que vi dizia 11.000 misseis sem contar foguetes do Irã, foguetes devem ter centenas de milhares, pq o Hezbollha sozinho tem mais de 40.000 segundo a inteligencia de Israel, e o Hezbollah é financiado pelo Irã

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  8. O Irã hoje é uma das maiores potência do âmbito balístico, isso ninguém pode negar.

    Mas devemos tomar cuidar com esses 'analistas'. Eles descrevem como mísseis qualquer projétil, por exemplo: Eles pegam ATGMs, mísseis de cruzeiro e foguetes de artilharia e colocam no mesmo bolo que ICBM, SLBM, MRBM, IRBM, BRBM...

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  9. eu iria dizer mais ou menos o que o informante ja disse,e ele disse tudo.

    isso sem contar que os iranianos adoram aumentar demais os seus feitos(nao que sejam pequenos).

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  10. Mais se fossem somar os foguetes aos misseis, falariam em muito mais do que 11.000, porque só o Hezbollah tem 40.000 foguetes segundo informaçoes de Israel, o Irã não teria sentido ter tão menos foguetes do que o Hezbollah, sendo que o Irã finania o Hezbollah

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  11. O número em si de 11.000 misseis pode ser exagerado por quem divulgou, mais não contavam os foguetes juntos, se não o número teria sido muito maior, até o Brasil deve ter mais de 11.000 foguetes haha, falando em Brasil sem sair do assunto, mais o Brasil teria q quantidade em foguetes saberiam dizer Informante ou o empalador ou alguém mais?

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  12. Sim, o Irã tem entre 10 à 11 misseis, e não estão incluídos foguetes neste bolo. E o número de misseis vem aumentando no Irã, principalmente o Shahab-3 que está sendo produzidos em massa. Eles tem um ótimo MRBM!
    Shahab-4 e Shahab-5 estão em desemvolvimento e o Shahab-6 provavelmente será o primeiro ICBM.

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  13. Nossa, pesquisando sobre a China, agora eu vi uma erro da minha postagem de 2011. KKKK O correto é o Irã tem entre 10 mil à 11 mil mísseis.

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