quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Mono Jojoy", o sanguinário membro do secretariado das Farc

Tirofijo (à direita) e Mono Jojoy
O líder da guerrilha das Farc, Victor Julio Suárez Rojas, conhecido como "Mono Jojoy" ou Jorge Briceño, será lembrado como um dos mais sanguinários comandantes insurgentes.

Jorge Briceño Suárez nasceu em 5 de fevereiro de 1953 em Cabrera, Cundinamarca. Atualmente era o comandante do bloco oriental das Farc, o comandante das operações militares e membro do secretariado do grupo guerrilheiro.

"Jojoy" era descrito pela União Europeia, pelos Estados Unidos e por organizações como a OEA e a ONU como um dos comandantes do grupo terrorista das Farc.

Briceño entrou para a guerrilha em 1975 como um guerrilheiro e, gradualmente, trilhou seu caminho até o comando do esquadrão, se tornando um membro do alto escalão do secretariado das Farc.

O líder guerrilheiro tinha pelo menos 62 mandados de prisão, 12 medidas de segurança, cinco condenações, dois pedidos de extradição e 25 investigações preliminares sob a acusação de tráfico de drogas, terrorismo, rebelião, homicídio com fins terroristas, sequestro, extorsão, entre outros.

Ele foi acusado de ter ordenado o sequestro de personalidades políticas, entre elas a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, além do assassinato da família Turbay Cote, ocorrido a poucos quilômetros da zona desmilitarizada, aparentemente por iniciativa da própria Frente XIV das Farc.

Além disso ele foi acusado da morte dos missionários americanos Stephen Wells e Evert Timothy Van Dick e do ex-senador José Raimundo Sojo Zambrano. Se relacionam a "Mono Jojoy" os sequestros do ex-prefeito de Bogotá Julio César Sánchez e do industrial Carlos Upegui Zapata.

Chefe militar das Farc


"Mono Jojoy" também é conhecido como chefe militar das Farc. Por ordens suas foram realizados os mais sangrentos ataques contra civis e forças de segurança.

Era considerado como um dos guerrilheiros mais radicais da ala militar do grupo, pois deu a ordem para a demissão de prefeitos e funcionários de municípios da Colômbia, alertando que quem não se demitisse seria sequestrado ou executado.

Recentemente, o departamento de Estado americano havia oferecido uma recompensa de até US$ 5 milhões por informações que levassem à sua captura ou morte. Já o governo colombiano mantinha uma recompensa de um bilhão de pesos para a captura do líder guerrilheiro.

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