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O presidente russo, Dimitri Medvedev, assinou um decreto na quarta-feira proibindo a exportação de sistemas de mísseis de alta precisão e outras armas ao Irã.
Israel e os Estados Unidos fazem pressão para que Moscou desista de planos de vender os sistemas a Teerã, e autoridades russas prometeram não entregá-los, após dar apoio a uma nova rodada de sanções da Organização das Nações Unidas contra o Irã em junho.
"Esperamos que os russos ajam com mais independência em escolher seus caminhos", disse o ministro da Defesa, Ahmad Vahidi, segundo a agência de notícias Isna.
"Nossas capacidades de defesa não são dependentes destes mísseis", afirmou.
Países ocidentais suspeitam que o trabalho atômico do Irã é um disfarce para a produção de armas nucleares. Teerã nega as acusações e afirma necessitar de tecnologia nuclear para gerar eletricidade.
"Sempre que eles se recusaram a nos dar um produto, nós domesticamente fizemos um melhor... Mas claro que não estamos satisfeitos com que os russos estejam sendo humilhados pelos Estados Unidos e o regime sionista (Israel)", disse ele, segundo a Isna.
O S-300 é um sistema de defesa aéreo portátil e de longo alcance que pode detectar, perseguir e destruir mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro e aeronaves em baixa altitude.
Nações ocidentais estão preocupadas sobre a cooperação de Moscou com Teerã em uma instalação nuclear construída pela Rússia no Irã, onde o processamento de combustível teve início no mês passado.
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