Em São José, duas empresas desenvolvem modelos de aviões não-tripulados para operações de vigilância, reconhecimento, sensoriamento remoto e de ataque
O país já tem tecnologia para disputar o mercado dos veículos aéreos não-tripulados, mais conhecidos como Vants: os temidos aviões espiões desenvolvidos para uso em operações de vigilância, reconhecimento, inteligência, sensoriamento remoto e até de ataque. Estão em solo joseense duas empresas brasileiras que trabalham na produção dessas aeronaves, cobiçadas pelo setor de defesa de todos os governos mundiais.
Uma delas, a Flight Technologies, entrou em fase de negociação com o Exército e tem um de seus equipamentos, o FS01 Watchdog, testado pelas Forças Armadas. Considerado um Vant de pequeno porte, com custo estimado em R$ 5 milhões, o FS01 tem câmeras de vídeo com visão noturna, o que o torna um excelente mecanismo de inteligência.
O pequeno avião espião, de 3,2 metros de comprimento e 4 metros de envergadura (tamanho da asa), possui autonomia de voo de até seis horas e atinge velocidade máxima de 150 km/h e altitude de até 10 mil pés. “É um robô aéreo desenvolvido para o Exército Brasileiro. Pesa 100 quilos e é operado por uma estação de solo com dois computadores instalados em um veículo acondicionado com geração de energia. Cada sistema custa R$ 5 milhões e vem equipado com três aeronaves, além do sistema de controle de base”, disse Nei Brasil, diretor-executivo da Flight Technologies.
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