segunda-feira, 12 de setembro de 2016

CEO da Kalashnikov Concern concede entrevista à Interfax

Aleksey Krivoruchko
Como todos sabem, a Kalashnikov Concern apresentou suas novas armas na feira internacional de armas Army-2016.

As armas que mais chamaram a atenção foram o fuzil de assalto AK-12 em calibre 5.56mm, o fuzil AK-15 em calibre 7.62mm e os rifles de atirador SVK e VSV-338.

Em um dos últimos dias da exposição russa, o colunista da agência de notícias Interfax, Pavlu Koryashkinu, entrevistou o CEO da Kalashnikov,  Aleksey Krivoruchko. A entrevista você confere agora:

Pavlu Koryashkinu: Aleksey Krivoruchko, como os oficiais e os operadores especiais reagiram aos seus produtos?
Aleksey Krivoruchko: Creio que gostaram. Estamos desenvolvendo essas armas em extremo contato com os nossos clientes das agências da aplicação da lei. Por exemplo, os rifles SVK e VSV-338 foram desenvolvidos de acordo com o desejo das forças especiais russas (Spetsnaz). São rifles para a Spetsnaz do Ministério da Defesa, o FSB (agência de inteligência civil) e unidades policiais.

Quando serão testados os novos rifles de precisão? 
Estamos anciosos para testar o SVK e o VSV-338 no próximo ano.

Já foram completados os testes militares dos novos AK-12 e AK-15?
Os testes estão sendo realizados em diferentes regiões da Rússia. Eles são realizados por diferentes departamentos do Ministério da Defesa. Esperamos que os testes sejam concluídos em novembro ou dezembro. Mas isso vai depender do Ministério da Defesa.

Você esta otimista sobre a inclusão do AK-12 no kit do soldado do futuro russo?
Temos uma solução para o Ministério da Defesa. Posso dizer que acreditamos na qualidade de nossos produtos.

Se os militares decidirem adotar o AK-12 para o Ratnik (kit do soldado do futuro russo), quando começa a produção massiva?
No segundo semestre de 2017.

Como esta a carteira de encomendas para o exterior da Kalashnikov?
Temos encomendas da ordem de US$ 200 milhões. São armas de alta precisão leves, munição, armas esportivas e para caça. Devido as sanções, o mercado civil americano e europeu se fechou, mas fomos capazes de encontrar novos mercados na Ásia, África e América Latina. Tivemos um aumento significativo nas vendas.

Você dirige algum tipo de projeto especial para a Guarda Nacional?
Estamos trabalhando nisso. Vamos oferecer versões anteriores modernizadas do Kalashnikov, assim como o AK-12. Tudo depende do que o cliente vai querer.




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