sábado, 13 de fevereiro de 2016

180 soldados sírios são mortos em emboscada do Jaysh Al-Islam em Ghouta Oriental

No último domingo (07), o Jaysh Al-Islam postou um vídeo afirmando que grupo tinha matado 50 soldados sírios ao repelir uma investida do Exército Sírio (SAA, por sua sigla em inglês) em Ghouta Oriental, Damasco.

Hoje, passado quase uma semana do ataque fracassado do SAA, sabemos que o número de soldados sírios mortos passara de 50 para 180.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos foi capaz de documentar a baixa de 76 soldados pró-regime na área das fazendas de Tel Flint e adjacentes.

Cerca de 100 soldados e milicianos leais ao regime não retornaram as suas posições, nem fizeram contato com o comando, o que nos faz acreditar que também foram abatidos e se converteram em KIA (Killed in Action / Morto em Ação).

O Jaysh Al-Islam permitiu a entrada do SAA no perímetro e de posições privilegiadas, passou a disparar contra os soldados sírios com metralhadoras leves e médias.

Os soldados sírios foram incapazes de se abrigar do fogo inimigo.

Cerca de 45 soldados foram mortos pelas metralhadoras do Jaysh Al-Islam, outros 31 foram mortos em armadilhas e campos minados. Grande parte dessas armadilhas foram instaladas pelo SAA quando ocupou a área.

O ataque fracasso do SAA foi comandando pelo major-general Ali Abbas, que foi incumbido de progredir em uma área de 2 km nas cercanias da Base da 39ª Brigada.

Soldados sírios que conheciam a área e as armadilhas se mostraram temerários com os planos do oficial, mas o major-general Ali Abbas, temendo responder por insubordinação, ordenou mesmo assim o ataque.

O oficial se defende que foi um dos primeiros a se mover para o Teatro de Operações (TO) e que ele e seus homens caíram em uma emboscada, onde 45 homens foram abatidos.

Caças russos "amenizaram" as baixas do SAA.

Os soldados que sobreviveram a emboscada querem que os oficias sírios sejam julgados e que respondam pela morte dos mártires.

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