terça-feira, 15 de dezembro de 2015

T-90: Funcionamento do sistema "Shtora-1"

O sistema Shtora-1 instalado em um T-80UK ucraniano 
Ontem, eu escrevi um post sobre os ganhos do Exército Sírio no sul da província de Aleppo. Ganhamos e perdas em uma guerra são normal, mas o que chama a atenção nas vitórias do Exército Sírio, é a presença do tanque de batalha russo T-90.

Mas o MBT T-90 não integra o arsenal da 4ª Divisão Blindada do Exército Sírio por acaso: ele foi implantado no Teatro de Operações (TO) para resistir o ataque de mísseis guiados (ATGM) disparados pela rebeldia.

Os ATGMs são os maiores inimigos dos tanques na guerra moderna. Para se ter uma ideia, Abu Omar "Tow", um Mujahid que lutou pela Jabhat Al-Nusra, foi responsável pela destruição de mais de  70 tanques sírios em batalhas em Idlib, Hama e Aleppo. Ele costumava operar o ATGM americano BGM-71 TOW. Falo de Abu Omar no passado, porque ele foi morto pela Força Aérea Russa no final de outubro.

O T-90 implantado no sul de Aleppo, dispõe do sistema "Shtora-1", um sistema idealizado justamente para se contrapor ao ATGM americano BGM-71 TOW. O contra-medida russa chamou a atenção de alguns de vocês. Desta feita, eu irei explicar brevemente como funciona o sistema:

O Shtora-1 integra o sistema de defesa ativa do T-90. O sistema defesa ativa é autônomo e é gerido por um poderoso computador. Esse sistema tem a finalidade de gerenciar as ameaças, em tempo real, representas por granadas/foguetes e mísseis anti-tanque. Ele interfere diretamente no laser e no telêmetro dos ATGMs.

A seguir, deixo-vos um vídeo explicando o sistema Arena e o Shtora-1:

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