Que o Oriente Médio é muito complexo, isso ninguém nega. Mas o que está por trás desse outdoor? Dificilmente saberemos com precisão, mas parece um os líderes do mundo muçulmanos estão olhando para a causa palestina com outros olhos.
O outdoor mede 12 metros de comprimento e tem 3 metros de largura. A imagem tem o logo do Hamas, o Domo da Rocha, o mapa da Pelestina com as fronteiras de 1948 e a seguinte frase enigmática: “Jerusalém está à espera dos homens.”
Calorosos debates nas redes sociais surgiram desde então. Os simpatizantes do Hamas saem em defesa dos homens citados mais acima ao passo que os simpatizantes de outros grupos condem a “nova aliança”.
Também devemos ressaltar que Qatar e Turquia hoje são dois patrocinadores do terror, vide seu apoio incondicional aos rebeldes que tentam derrubar Bashar Al-Assad na Síria. No tocante tema, também devemos recordar que Turquia e Israel sempre foram bem próximos, mas o ataque israelense à à Flotilha da Liberdade em maio de 2010 mudou para pior essa relação. O chanceler turco, Ahmet Davutoglu, disse no dia 9 de fevereiro que as relações entre seu país e Israel estavam próximas de se normalizar, mas resta saber se Israel vai querer ter um aliado que é aliado de um dos seus maiores inimigos, o Hamas. Também nos esqueçamos que o momento de maior popularidade de Erdoğan fora em 2009, quando ele bateu boca com o presidente de Israel e abandonou um meeting em Davos, Suíça. Na ocasião ele foi recebido como herói.
O Hamas não passa de mais um mercenário na política, se passa por vitima e de vitima tem nada. O Mashal, vivia exilado na Síria quando Israel invadiu pela última vez a Faixa de Gaza, com conforto e segurança discursava de Damasco contra Israel, quando estourou a guerra civil da Síria, ele meteu o pé na bunda do Assad que manteve ele em segurança durante anos e anos, e se uniu a dois dos maiores inimigos da Síria a Turquia e o Catar. O Irã que também adora posar de vitima, mantem financiamento do Hamas, apesar das relações terem ficado piores, o Irã também está financiando ao Jihad Islâmica, que futuramente talvez venha a brigar pelo poder com o Hamas (talvez seja esse o plano do Irã, é a única explicação lógica para continuar apoiando o Hamas que é aliado de inimigos do Irã, já se uma das funções da guerra contra a Síria é enfraquecer ao Irã). O fato é, pragmatismo do poder a parte, o fato é que o Assad passou por bobo nessa história, ajudou o Hamas, comprou briga com Israel, EUA e etc. e agora o Hamas glorifica os inimigos do Assad, trouxa é quem presta ajuda a segundos e terceiros, isso lembra ao Kadafi que foi traído por todos que ele sonhava que eram aliados dele, tanto na Africa quanto fora.
ResponderExcluirPor favor! Uma coisa é o Hamas, outra coisa é seus líderes. O Khaled Mashal é só o presidente do Escritório Político, nada mais.
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