O novo míssil balístico de alcance mediano chinês - Medium-range ballistic missile (MRBM) – DF-26C reforçará o poderio do gigante asiático e pode afetar o equilíbrio de forças na Ásia-Pacífico, assim afirmam alguns especialistas.
Analistas militares russos do site TOPWAR estudaram o potencial do novo míssil, cujo desenvolvimento foi confirmado pela inteligência americana e reportada pela mídia ocidental e concluíram que se trata de um míssil balístico com alcance de até 4.000, utiliza combustível sólido e tem plataforma móvel.
Desde sua atual localização até ao leste, o novo míssil pode alcançar o Japão, assim como grande parte dos países do Sudeste Asiático e as instalações americanas na Ilha de Guam, no Pacífico.
Apontado para o Oeste o míssil pode atingir algumas nações no Oriente Médio, mas é a Índia que se vê na mira do míssil.
O novo míssil seria utilizado para controlar as águas do Pacífico asiático e prevenir a entrada dos americanos a vários arquipélagos situados ao longo da costa chinesa.
O TOPWAR chama a atenção para os mais recentes avanços na indústria militar chinesa que podem ser utilizados em versões futuras do míssil.
Em janeiro passado, a China testou um veículo hipersônico capaz de transportar cabeças nucelares em velocidade recorde.
Segundo o site, é muito provável que a China construa mísseis com tal tecnologia capaz de manobrar no último estágio de voo.
Outras preocupações acerca do DF-26C estão veiculadas com um projeto anterior, o DF-21D, um míssil balístico “comum” que se tornou um míssil balístico anti-navio.
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