Homens não identificados que tomaram o Aeroporto Internacional de Simferopol debandaram

Ontem a noite, homens armados não identificados tomaram o Aeroporto Internacional  de Simferopol na Crimeia. Durante várias horas eles permaneceram ali rodeando os terminais.
O grupo, de cerca de 50 homens, sem identificação alguma, chegou ao aeroporto em 3 caminhos, os quais também não tinham identificação alguma. Logo falou-se que se tratavam de tropas russas, o que foi desmentindo pouco tempo depois. Porém, analisando as imagens (acho que a maioria sabe que u sou um grande fã e estudioso das Forças Armadas Russas), eu pude perceber que os homens portavam muitos fuzis AK-103 novinhos. Esses fuzis não foram exportados para Ucrânia, uma vez que esse país também fabrica versões locais dos fuzis Kalashnikovs. Os soldados não identificados também utilizam capacetes novos do Exército Russo, assim como novas miras telescópicas e facas. Os homens podem não ser russos, mas que a Rússia já envia armas e equipamentos, isso é fato.

Segundo a direção do aeroporto, os homens entraram no terminal de vôos nacional para “reconhecer tropas ucranianas”. Ao ver que ali não estavam, saíram do edifício do aeroporto, mas permaneceram no lado de fora. Durante esse todo, o aeroporto seguiu funcionado normalmente. Segundo testemunhas, os homens não foram agressivos, muito menos fizeram ameaças.

Um jornalista da Russia Today, que estava presente no local, disse que o uniforme dos homens não era russo e eles não usavam calçado militar. Bom, pelas fotos que eu vi o uniforme tinha a mesma tonalidade e camuflagem que o uniformes novos do Exército Russo. Todas as fotos que eu vi mostram que os soldados utilizavam coturno militar.

“A notícia que o aeroporto foi tomado é uma loucura”, disse um dos homens que rodeavam o aeroporto. “Não somos desconhecidos, somos cidadãos da Crimeia. Somos militares reformados. Formamos uma milícia popular. Nosso objetivo é prevenir a chegada de políticos, indivíduos radicais e extremistas à Crimeia que possam vir com provocações”.