O Brasil deve começar a produzir este ano, em São José dos Campos, os primeiros protótipos do ‘A-Darter’, um novo míssil ar-ar, de quinta geração, capaz de manobrar até 10 vezes mais rápido do que um avião de combate.O míssil é fruto de uma parceria entre o Brasil e a África do Sul e envolve empresas baseadas em São José dos Campos, como a Mectron e a Avibras. Também integra o projeto a Opto Eletrônica, de São Carlos. De acordo com o Ministério da Defesa, os mísseis serão utilizados pelas aeronaves F-5M da FAB (Força Aérea Brasileira).
Também poderão utilizar os mísseis ‘A-Darter’ os caças subsônicos AMX e os aviões do programa F-X2, que deverão ser comprados para renovar a frota da FAB. Na África do Sul, o míssil vai equipar os Gripen da Força Área daquele país. Mapeamento. No final do ano passado, a FAB contratou a Denel do Brasil, por R$ 1,4 milhão, para fazer um levantamento das empresas nacionais com potencial ou interesse em participar do programa.
Sediada em São José dos Campos, a Denel do Brasil é uma subsidiária da Denel Dynamics, da África do Sul, que integra o programa do novo míssil ar-ar. “Até abril vamos entregar à FAB o relatório com o estudo sobre o parque industrial nacional”, disse Everton de Paula, da Denel. Segundo ele, várias empresas deverão fornecer produtos e serviços para a montagem final do ‘A-Darter’.
A Mectron, a Avibras e a Opto Eletrônica são as principais parceiras, mas outras empresas devem integrar o programa de defesa. A previsão é que a montagem final dos protótipos do novo míssil seja feita na Avibras, que reúne todas as condições técnicas para isso.
A FAB deve começar a receber os primeiros lotes do novo míssil a partir de 2015. Em Brasília, termina hoje o primeiro encontro do Comitê Conjunto de Defesa Brasil-África do Sul. O programa do novo míssil é um dos temas da reunião bilateral.
Pelas características parece ser um ótimo míssil, mas não entendo nada sobre e tampouco sei quais as características dos mais avançados do mundo. Então, eu te pergunto, é, realmente, avançado?
ResponderExcluirOs mísseis mais avançados do mundo são os mísseis BVR, que a FAB está desenvolvendo em conjunto com empresas brasileiras e a Denel. O A-Darter não é dessa categoria, podemos dizer que é uma categoria a baixo. Porém e moderno e dificilmente um caça escaparia dele.
ExcluirFinalmente, ou seria então comprar mísseis de países "amigos", que na hora da guerra, poderiam ou não funcionar, de acordo com os interesses envolvidos.
ResponderExcluirDuvido que mísseis mais modernos, vendidos no mundo, não tenham dispositivo de desativação mantidos pelos fabricantes. Por isso, a programação dessas armas modernas é totalmente fechada.
O futuro será dos mísseis, esqueçam PAs e outras coisas.
Uma frota inteira, como estas que rondam o mundo todo, pode ser totalmente destruída com um único míssil carregado com uma ogiva nuclear pequena.
Pra que gastar bilhões em PAs usados, que dele mal decolam jatos velhos, se um belo submarino lançador de míssil ou torpedo supercavitante pode decidir tudo?
Os EUA não confirmam, mas não entram seguros no Golfo Pérsico, pois o Irã tem um míssil torpedo supercavitante, projeto que eles copiaram da URSS e desenvolveram no seu país. Esse míssil torpedo anda a + 500km/hora debaixo da água, não existe defesa submarina para barrar um ataque de vários destes. Se levar uma ogiva nuclear então, adeus a frota inteira.
Não sou antiamericano nem a favor de ninguém, acho que todos tem direito a defesa soberana de seus países, seja quem seja. Ninguém é XERIFE do mundo, ninguém pode desobedecer uma decisão da ONU. Se ela só serve a alguns, não tem motivo para existir, como união.