terça-feira, 2 de julho de 2013

Época Negócios: Fogo nada amigo

Soldado do EB se prepara para realizar disparo de instrução com o sistema de mísseis antiaéreos portátil Igla
O clima está quente no Ministério da Defesa, em Brasília, devido à necessidade de comprar artilharia antiaérea para proteger os estádios durante a Copa e a Olimpíada. Após aquisição de canhões alemães e mísseis pesados russos, chegou a vez dos mísseis leves. E há uma verdadeira guerra de bastidores, com direito a rasteiras mútuas, pelo contrato de dezenas de milhões de dólares. Estão na disputa o Igla, da russa KBM, já operado pelo Brasil, e o sueco RBS-70, da SAAB.

6 comentários:

  1. Respostas
    1. Pra mim o RBS-70 NG é o melhor, mas deixa o operador mais expostos.

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  2. Suecos fazem guerra?
    Como pode um povo que não tem experiência bélica, ser produtor de armas?
    O RBS-70 é um exemplo: pesado demais para ser um MANPAD, leve demais para ser qualquer outra coisa...
    MANPADS... O que são? Mísseis portáteis, ou "mísseis de ombro". Armas pensadas para serem portadas por um só soldado, e a sua intenção é a de prover alguma defesa para a infantaria exposta em campo. Como precisa ser leve, um MANPAD será por exigência do projeto uma solução de compromisso... Traduzindo: ele terá que ser leve e muito compacto, tendo por isso uma cabeça de busca diminuta e com performance degradada... Assim se dá com o Stinger, com o Igla e com qualquer outro MANPAD...

    Pois... Os suecos e os franceses pensaram diferente: "Para quê uma solução de compromisso, vamos fazer um MANPAD sem sensores muito pequenos, mesmo que ele fique mais pesado, porque se o ficar, o colocamos em um pedestal", então os suecos e os franceses geraram esses monstros, que exigem uma equipe e um veículo para transportar o pedestal... Ora, se o MANPAD está montado em um pedestal ele perde mobilidade e capacidade de acompanhar os soldados dispersos pelo terreno... Ou seja, o MANPAD - PESADO é uma ideia de jerico.

    Vamos pensar... Se você está coberto por um RBS-70, um MANPAD pesado (Mais de 90kilograma de peso), com alcance de 8~10 km, não se sentiria melhor estar coberto com Pantsyr S-1, cujo míssil 57E6 possui 16km de alcance efetivo?

    O sistema direcional do RBS-70, então, é uma brincadeira... Ele é um Bean Rider!
    Ou seja, o mesmo sistema que se usa para guiagem de ATGW... Acontece que o alvo é rápido, esguio, manobrável e está em um espaço em 3D, algo bem diferente dos rastejantes Carros de Combate, não é mesmo?

    E a cabeça de guerra? Pequena... Afinal é um MANPAD, mas a cabeça de guerra mínima foi herdada pelo outro sistema sueco: BANSE...

    O RBS-70 necessita de um pedestal, e imobiliza três solados, necessários para operar o sistema.

    Como MANPAD, ele é a negação do sistema, que pede leveza, portabilidade e uma cabeça de busca "dispare e esqueça" (motivo que leva a maioria esmagadora dos projetos terem uma cabeça de busca IR")...

    Existe um lobbie estranho em favor do RBS-70... Por exemplo: na guerra do Golfo um dos Tornados abatidos da coalizão é creditado ao RBS-70, não fosse o fato de que os iraquianos negassem ter uma bateria no local e creditassem o abate a um MiG-29, nada a estranhar deveria haver, mas, mesmo com o questionamento iraquiano, bem conhecido, mantém-se a versão em favor do míssil sueco. Com que legitimidade, como podem saber mais que o operador, que dizia não haver a presença do RBS-70 no local? E por ai vai...

    Só os idiotas compram o RBS-70, ou os avaros por propinas suecas...

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  3. Uma país não precisa "fazer guerra" pra desenvolver suas próprias armas. Segundo sua premissa, o Brasil não desenvolver armas, não precisa ser independente só porque não faz guerra.

    A Suécia sempre esteve preparada para o pior. No auge da Guerra Fria, esse país desenvolvia armas extremamente capazes de fazer frente a URSS.

    Não se esqueça que no passado, o povo sueco foi bem guerreiro.

    Apesar d'eu gostar dos MANPADS o mais funcional possível, todos os países desenvolvem MANPADS ao estipo do RBS 70, inclusive uma versão do Igla que é assim (http://www.armyrecognition.com/russia_russian_missile_system_vehicle_uk/strelets_igla_igla-s_sa-24_sa-18_automatic_remote_firing_control_launcher_unit_data_sheet_uk.html).

    A premissa de que um MANPADS ser utilizado somente por um soldado é falsa.

    Não, não se faz necessário um veículo para se transportar um MANPADS do tipo do RBS 70, Chiron, Mistral...

    Seu exemplo é errado. Geralmente um MANPADS é utilizado por forças especiais em ambiente hostil, logo, não faz sentido colocar o Pantsir na história.

    O RBS-70 utiliza o míssil IRIS-T há bom tempo.

    Depois de montado, um soldado é quem opera o sistema sueco ou o Mistral, por exemplo.

    Em tempo, o sistema sueco é muito interessante e a versão NG é ainda melhor:
    http://www.youtube.com/watch?v=JNNo4JmjErc

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  4. Só os idiotas compram o RBS-70, ou aqueles que apreciam a propina dos vendedores suecos...

    Pesado demais para ser usado com flexibilidade no campo, com sistema de mira de visada direta, que obriga o lançador a se manter fixo após o disparo, e bem mais caro do que qualquer MANPAD... Este é o RBS-70.

    As forças armadas do mundo, quando compram o engodo sueco pensam em usá-lo em posições defensivas. No campo, ele só teria sentido como elemento de proteção de uma coluna em progressão se estivesse embarcado em um veículo, com o seu pedestal... Ora, ora, um veículo, com um MANPAD de curto alcance, cabeça de guerra mínima e um sistema de guiagem de visada direta (Bean Rider). Faça me rir! Como ousas dizer que um sistema como o Pantsyr, que possui radar de rastreio multi-banda, mísseis ágeis de pronto uso com cabeça de guerra decente como sendo um exemplo inadequado?
    Por favor!

    O RBS-70 é um equívoco de projeto, por ter sido, antes, um equívoco de conceito. Se o editor é incapaz de entender, paciência, ele não está só... Várias mediocridades fardadas pensam igual, as últimas, foram argentinas...

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    1. Bom, eu não consigo vislumbrar um debate de alto nível com você utilizando termos agressivos como "idiota". Isso é sem sentido na minha visão.

      Eu não consigo ver com o Exército Alemão, o exército mais moderno do mundo, é idiota por adotar o RBS 70.

      Propina sueca? Certamente os suecos são os que menos pagam propina para promover suas armas. É só procurar notícia sobre isso.

      Concordo que o RBS 70 é menos prático que outros MANPADS, porém que ele não é tão mais caro que os análogos.

      Mísseis antiaéreos, seja ele portáteis ou não, são armas defensivas. Logo, o que você disse sobre o sistema sueco ser arma defensiva é uma meia verdade.

      O sistema sueco pode ser utilizando em vários cenários e não só montado em veículos blindados.

      Seu exemplo do Pantsir não em agrada porque ele não para ser usado da forma que você falou. Como você vai utilizar um Pantsir atrás das linhas inimigas?

      Eu não ouso falar que o RBS 70, ainda mais na versão NG é um equivoco de conceito ou de projeto. Se formas analisar a fundo as características, a versão NG é superior a qualquer MANPADS como o Igla. Por falar em Igla, você pode ver uma versão desse sistema que utiliza o conceito do RBS 70.

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