Amorim |
O ministro da Defesa, Celso Amorim, fez um apelo ao Congresso Nacional ao pedir a aprovação de um projeto que aumente os recursos destinados às Forças Armadas. Segundo ele, o ideal seria ter não 1% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor, mas 2%. "Isso demonstraria a crescente consciência da importância da Defesa", disse durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado na manhã desta quinta-feira.
Amorim voltou a ressaltar que o País está pronto para atuar nos grandes eventos que receberá a partir do próximo mês - entre 15 e 30 de junho o Brasil sediará a Copa das Confederações e, de 23 a 28 de julho, a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, que contará com a presença do Papa Francisco. A segurança será coordenada pelo Ministério da Defesa, em parceria com o da Justiça e outros órgãos do governo.
O ministro destacou que um efetivo de 20 mil militares das Forças Armadas deve ser deslocado para atuar na Copa das Confederações e oito mil, na visita do Papa ao País. "Isso entre aqueles que estarão diretamente atuando e outros que estarão de contingência para eventualidades de uma ação maior. Sem falar dos policiais militares e da Polícia Federal."
Nos grandes eventos, conforme ressaltou o ministro, as Forças Armadas atuarão não só em relação a ações tipicamente suas, como controle do espaço aéreo, marítimo, contra terrorismo, defesa cibernética ou contra eventuais incidentes químicos, biológicos, mas "com força de contingência para qualquer motivo que venha a gerar falência dos órgãos de segurança".
As parcerias com os Estados Unidos para medidas contra o terrorismo também foram destacadas por Amorim durante a audiência. Ele explicou que as Forças Armadas passam por treinamento para atuar nessa área e contam, inclusive, com uma unidade contra terrorismo para ação em questões como uso de armas químicas.
2% do PIB já seria uma ótima ajuda.
ResponderExcluirAnônimo, seria uma boa ajuda mesmo, mas prefiro que fosse aumentado para 2,5% no mínimo. O reajuste de 30% até 2015 não agradou os militares, que queriam 40%. Mesmo com esse aumento o salário da categoria continua defasado e o menor entre os servidores federais. Deve ter dinheiro para continuar os projetos estratégicos e acelerar os mesmos, melhorar a defesa do país, mas também para melhor remunerar os militares.
ExcluirJá disse diversas vezes que militar não fica rico. Quer ganhar dinheiro, estude! Militar algum no mundo recebe ótimos soldos.
ExcluirO Brasil tem um dos maiores orçamentos militares do mundo. Não precisamos de mais dinheiro, mas sim acabar com os sangue-sugas.
Não "ficar rico", Michel. Auxílio-moradia ou PNR para todos resolveria a situação, pelo que ouço dos militares que conheço. Segundo eles o que mais pesa no orçamento é o aluguel exorbitante de diversas cidades do Brasil.
ExcluirSe o militar for sargento ou sub e tiver família fica realmente muito difícil. Para oficiais nem tanto, visto que a maioria consegue PNR. Fora que o soldo é, obviamente - e assim tem que ser-, mais alto.
Quer dizer que todo brasileiro tem que arcar com os custos de vida nas principais capitais do Brasil, mas os militares não?
ExcluirVocê falou antes em "sanguessugas". Quem seriam esses?
ResponderExcluirAquelas desocupadas que recebem gordas pensões de seus país.
ExcluirHumm está certo. Filhas de militares, quando não se casam, recebem pensão após a morte do pai, certo?
ExcluirVocê saberia dizer qual a porcentagem do total da verba da defesa vai pra elas?