quarta-feira, 24 de abril de 2013

Rússia receberá novo SAM de curto alcance em 2015


O Ministério da Defesa da Rússia adiou a implementação de um novo sistema de míssil antiaéreo de curto alcance, o "Morpheus", informou hoje o vice-ministro da Defesa da Rússia, o coronel-general Oleg Ostapenko.

Em 2011, a imprensa russa informou que o sistema de mísseis antiaéreos de curto alcance 42S6 "Morpheus" seria adotado em 2013.

Ostapenko não disse porque o Ministério da Defesa tomou tal decisão.

O 42S6 "Morpheus" é um sistema de defesa aérea móvel, cujo alcance é de 5 km. O mesmo está em desenvolvimento desde 2007.

"Eu acho que os primeiros sistemas serão colocados em serviço em algum momento de 2015", disse Ostapenko, que é um ex-comandante das Forças Aeroespaciais Russas.

O vice-ministro da Defesa, também disse que a Rússia continua o desenvolvimento do sistema DT-30PM Vityaz, o qual é 3 vezes melhor que os S-300. O sistema DT-30PM Vityaz, por sua vez, é destinado a substituir os obsoletos sistemas S-300PS, cuja a vida última se aproxima do fim. Os sistemas S-300PS estarão em serviço somente por mais dois anos. O Vityaz possui 16 lançadores ao invés de 4 do S-300.

O Vityaz irá complementar os sistemas Morfey, o S-400 e o S-500 em uma rede aeroespacial futura para atingir alvos a distâncias de até 400 quilômetros, e em altitudes de 5 metros até próximo o espaço.

O Informante comenta a notícia: 
Essa notícia surge em um momento muito oportuno, momento esse que muitos criticam a decisão do governo brasileiro de adquirir sistemas antiaéreos de curto alcance da Rússia, em particular o Pantsir-S1. Os sistemas de curto alcance são bastante difundidos nas Forças Armadas Russas, país esse que é a maior referência em defesa antiaérea do mundo. Se os sistemas de mísseis antiaéreos de curto alcance servem a maior potência nesse sentido, por que não serviria ao Brasil que só tem SAMs lançados por ombro? O Brasil está a comprar sistemas antiaéreos russos de curto alcance por serem mais baratos e para criar um elo de confiança com os russos. Assim que conseguiremos adquirir seu know-how em matéria de mísseis antiaéreos e suas tecnologias, para em um futuro próximos desenvolvermos nossos próprios sistemas nacionais. Quem faz um sistema antiaéreo de curto alcance, pode perfeitamente construir um SAM de médio ou longo alcance. 

Um comentário:

  1. Uma pergunta,como é q ficou os projetos do MSA3.1 e do MSA5.1 que o Brasil tinha? Nunca se falaram mais nada sobre os mísseis antiaéreos que seriam fabricados no Brasil, tem alguma informação sobre esses projetos se continuam ou foram abandonados?

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