sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Rússia participará da concorrência indiana para o fornecimento de baterias antiaéreas

S-300VM (Antey-2500)
A Rússia pretende participar da concorrência indiana para o fornecimento de sistemas de defesa antiaérea, informou ontem (7) o vice-chefe da Victor Komardin.

Segundo ele, a Rosoboronexport está a preparar um pré-oferta. “Nós oferecemos a nossos análogos indianos o sistema de defesa antimísseis de longo alcance S-300VM (Antey-2500)”, disse Komardin.

O sistema de defesa antiaérea indiano é baseado em tecnologias americanas e israelenses, então não será difícil a Rússia vencer, mesmo o país sendo a maior potência em sistemas antiaéreos do mundo.

O sistema móvel de mísseis antiaéreos S-300VM (Antey-2500),  conhecido na classificação OTAN como SA-23 Gladiator, foi idealizado para abater atuais e futuras ameaças aéreas táticas e estratégicas, incluindo aparatos utilizadores da tecnologia “stealth”. O sistema pode abater mísseis de médio alcance, mísseis táticos, mísseis de cruzeiro de alta manobrabilidade, aeronaves de vigilância, reconhecimento, de ataque e de guerra eletrônica.

11 comentários:

  1. Na boa, seu blog não tem concorrentes. Aqui as notícias chegam em primeiro mão. Você está de parabéns!

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  2. Qualquer concorrência na Índia, os russos pela tradição saem como favoritos. Mas, eu queria estudar com vagar o orçamento indiano, eles estão montando o maior programa de imposto negativo do planeta, um orçamento de infra-estrutura sem precedentes, e investimentos militares altos como se a conta fechar será uma aula de contabilidade.

    Abraços,

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    1. A conta não fecha na Índia, tão é verdade que o país já começa a ser assolado por uma grave crise financeira. Para se ter uma ideia, eles reduziram o orçamento militar.

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    2. Michel, nao acha ridiculo haver concorrência entre sistemas anti-aéreos na Índia? A superioridade dos russos é bastante grande nisso, e ainda mais a rússia é o maior vendedor de armas para a índia. Era desnecessário, eles só estao a fazer essa concorrência para nao terem problemas com outros exportadores.

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    3. Ridículo? Não acho! Veja bem: Quando criança aprendi sobre a Lei da Oferta e da Procura. Em uma concorrência os preços geralmente são mais atrativos do que uma aquisição pontual. Veja o exemplo do FX2, onde o Brasil barganhou muito, coisa que a Índia fez em sua concorrência.

      Mesmo os sistemas russos sendo superiores, eles são muito caros, em uma concorrência os russos podem oferecer um melhor preço.

      Uma concorrência desse tipo faz com que a Índia tenha contato com os mais diversos fornecedores e tecnologias. Numa concorrência desse tipo, a Índia pode ter acesso a dados sigilos, dados esses que podem ser oferecidos à nações amigas em troca de algo. Sem contar que os dados obtidos nessa concorrência pode ser usados na melhoria de seus caças, quiçá em seu caça de 5ª geração.

      Temos que ser visionários, amigo.

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    4. Que aula! Além de você nos manter informados, ainda responde as perguntas com maestria. É graduado em R.I. ou Ciências Militares?

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  3. Apesar de no Brasil ninguém falar muito, o sistema NASAMS 2 para mim é superior e mais em conta para o que se propõe. Se fosse fazer uma disputa, eu chamaria os noruegueses e analisaria para ver se é isso mesmo, por que uma coisa é revistas todos abatem até a estrela da morte e são hiper em contas.

    abraços

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    1. O quê? O NASAMS 2 é superior aos sistemas russos?

      De onde você tirou isso?

      Pra começo de conversa, os sistemas de mísseis antiaéreos russos tem mísseis apropriados, já o sistema norueguês usa um míssil terra-ar americano.

      O Tor-M2, por exemplo, tem um radar capaz de detectar aeronaves com baixíssimos RCS, coisa que o radar americano AN/MPQ-64 Sentinel não pode fazê-lo. O radar do sistema russo pode rastrear alvos a mais de 500 km, já o radar AN/MPQ-64 Sentinel tem alcance de no máximo 75. A altitude do radar americano também é inferior.

      Outra coisa que é preciso ser mencionada é que a primeira versão do Tor-M1 tinha um míssil voava a Mach 2, fazia manobras de 30 G e tinha um alcance superior ao AMRAAM americano. Imagine agora como é o míssil das versões mais modernas do Tor.

      Não tem como. Nenhum país consegue fazer SAMs melhor que a Rússia.

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    2. O último que li foi no strategypage*, a vantagem do AMRAAM é o preço e os americanos sempre estarem colocando versões novas.

      Esse é o grande vantagem em cada guerra qual é o melhor custo/benefício, por isso coloquei testaria os dois em uma licitação para ver no caso brasileiro, agora esclarecendo para nós o NASAMS 2 pode ser superior ou melhor.

      Mas, como existe a máxima sem testar os dois é complicado, por que se pegarmos os vendedores e mesmos artigos cada qual dará vantagem imensa para outro para quem tem orçamento curto como o Brasil, tem que escolher bem para as necessidades.

      * http://www.strategypage.com/htmw/htada/articles/20130209.aspx

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    3. Essa notícia não fala nada do que eu já não sei.

      Eu não ousaria dizer que um míssil americano é mais barato que um míssil russo.

      Você fala como se a Rússia não atualizasse os mísseis do seus SAMs. Você já deu uma olhada em quantas versões há do S-300 com diferentes mísseis? O sistema Tor desde que se tornou operacional já teve 7 mísseis. Isso da uma média de 1 míssil novo em menos de 4 anos. E você fala coisas sem saber, o míssil AMRAAM usado no NASAMS 2 é diferente e não está em constante evolução.

      Não existe melhor custo beneficio que os russos. O NASAMS 2 não é superior nem na Noruega, já provei A+B que não é. O sistema Tor-M2E tem um radar mais potente, um míssil mais potente, um alcance maior, pode abater aeronaves furtivas... Por falar em míssil, os mísseis do sistema Tor tem uma Pk infinitamente superior ao míssil AMRAAM.

      Você precisa testar os dois sistemas para averiguar o óbvio? O NASAMS 2 é inferior nas características básicas, como rivalizaria com o Tor-M2E, por exemplo?

      Em tempo, sinceramente eu nunca vi um artigo sério afirmar que um sistema de mísseis antiaéreos russo era inferior a análogos ocidentais.

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