terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Porta-helicópteros francês “Mistral” não pode operar em águas geladas, diz Rogozin
Os dois porta-helicópteros franceses da classe Mistral que estão sendo construídos para a Marinha Russa por um estaleiro francês sob um acordo de 1.2 bilhão de Euro, não será capaz de operar em temperaturas inferiores a -7°C, admitiu no último sábado o vice-premiê da Rússia, Dmitry Rogozin.
“É muito estranho que os navios de desembarque de tropas, flutuando em nossas latitudes não possa operar em temperaturas abaixo de -7°C”, disse Rogozin que é incumbido de fiscalizar a indústria bélica da Rússia.
“Talvez eles pensaram que nós iriamos realizar operações especiais na África, mas duvido que isso possa acontecer”, acrescentou Rogozin.
Ele não entrou em detalhes sobre porque os navios não iriam operar em temperaturas gélidas e também não ficou claro se ele quis dizer 7°C ou -7°C. Os russos geralmente não usam o termo “sete graus abaixo de zero” quando estão a falar de temperaturas congelantes.
Rússia e França assinaram em junho de 2011 um contranto de US$ 1,2 bilhão para a construção de dois porta-helicópteros franceses da classe Mistral, incluindo a transferência de tecnologia.
Nos termos do contrato, a STX France irá realizar a montagem final do dos 24 blocos dos cascos, blocos esses que serão fabricados na Rússia.
A STX France entregou em julho um documento preliminar técnico sobre o projeto de outros dois Mistral que serão construídos na Rússia. O estaleiro russo que construirá esses dois porta-helicópteros será o Admiraltyeyskiye Vyerfi (Admiralty Shipyard).
O primeiro porta-helicópteros para a Marinha Russa, o Vladivostok, esta estaleiro DCNS, em Saint-Nazaire deve ser entregue Marinha Russa em 2014, enquanto o segundo navio, o Sevastopo, está previsto para ser entregue em 2015.
Os outros dois navios eram esperados para ser 80% construído na Rússia e 20% em França.
O porta-helicópteros Mistral desloca 21 toneladas, mede 210 metros de comprimento e pode se deslocar a uma velocidade de 18 nós. Sua autonomia de até 10,800 km.
O navio pode operar até seis helicópteros, seis lanchas de desembarque e dois hovercraft, sem contar que pode abrigar um batalhão de tanques de combate Leclerc ou outros 70 viaturas blindadas.
Sua tripulação costa de 160 homens e pode transportar outros 450 homens.
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a cada dia ... essa compra.. entra cada vez mais no mundo da ficção ... além da imaginação...
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gostei da operação especial na África...rs
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XTREME
se não pode operar em condições geladas e não vai para a africa então o porque de tal investimento?
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