sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Ministério da Defesa da Rússia nega que abandonou os planos de construir dois porta-helicópteros franceses sob licença


Acima o porta-helicópteros Mistral (L9013)
A Rússia não retrocedeu no projeto de construção de dois porta-helicópteros de origem francesa da classe Mistral sob licença em solo russo, disse nesta sexta-feira uma fonte de Ministério da Defesa Rússia ao desmentir a informação do jornal econômico russo “Vedomosti”, que dizia justamente o contrário.

“O Ministério da Defesa  não está abandonando os planos de construir dois navios da classe Mistral na Rússia, mas está adiando o início dos trabalhos de construção para 2013-2016”, disse a fonte.

A razão do adiamento está no fato da Marinha Russa avaliar o desempenho dos navios tipos de performance e status.

“Primeiramente, é essencial entender o que é necessário para garantir o seu funcionamento eficaz e assistência técnica”, disse a fonte.

Também pode ser necessário modificar o projeto do navio, introduzir novos elementos e mecanismos que levem em conta as necessidades russas e condições de base, disse a fonte.

A United Shipbuilding Corporation também tratou de negar a informação do jornal Vedomosti, dizendo que o contrato sobre o Mistral com a parte francesa esta em vigor.

“Nós não fomos informados de tal decisão pelo Ministério da Defesa da Rússia. Atualmente, o contrato continua em vigor, como antes”, disse um porta-voz da United Shipbuilding Corporation.

O porta-voz também disse que a construção dos dois primeiros navios continua conforme o cronograma.

O primeiro navio da classe Mistral para a Rússia, o Vladivostok, deverá ser entregue à Rússia em 2014 e o segundo navio, ainda sem nome, deverá ser entregue em 2015.

O porta-helicópteros Mistral desloca 21 toneladas, mede 210 metros de comprimento e pode se deslocar a uma velocidade de 18 nós. Sua autonomia de até 10,800 km.

O navio pode operar até seis helicópteros, seis lanchas de desembarque e dois hovercraft, sem contar que pode abrigar um batalhão de tanques de combate Leclerc ou outros 70 viaturas blindadas.

Sua tripulação costa de 160 homens e pode transportar outros 450 homens.

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