Não obstante, a nova gigante de armas receberá o nome do lendário projetista de armas russo: Kalashnikov.
“Eu apoiaria a criação dessa empresa por meio de uma fusão, assim poderemos concentrar o potencial industrial e criar uma fábrica moderna de armas de fogo”, comentou o presidente Vladimir Putin.
O vice-premiê russo, Dmitry Olegovich Rogozin, o qual tem a responsabilidade de fiscalizar a indústria de defesa, considera que a criação de uma nova empresa contribuirá, dente outras coisas, para reduzir a produção de fuzis de assalto russos sem licença nos países do leste europeu. “Estou seguro que sob essa nova bandeira não só reavivaremos a produção de armas ligeiras modernas em Izhevsk, superando a segurança e capacidade letal dos armamentos estrangeiros, mas também acabaremos com a produção ilegal e falsificada do Kalashnikov nos países no antigo bloco do Leste.
Já no outono do ano passado (no hemisfério norte), o Ministério da Defesa da Rússia negou a compra do modelo mais popular da série AK nas últimas décadas, o AK-74. É compreensível a postura adotada pelo Ministério, haja vista que segundo seus dirigentes, há 17 fuzis Kalashnikov para cada soldado russo, fuzis esses que estão nos paióis das sub-divisões. De acordo com especialistas, há reserva suficiente de fuzis Kalashnikov para 15 a 20 anos.
O fuzil de assalto Kalashnikov AK-47 foi desenvolvido em 1947 e adotado pelo Exército Vermelho em 1949. É a arma leve mais utilizada no planeta: segundo estimativas recentes, há entre 70 a 105 milhões de diversas versões desses fuzis. Os mesmos estão em uso em cerca de 55 países. Na África a arma é conhecido como “arma da liberdade” e inclusive adorna os escudos de Moçambique e Zimbábue.
No começou desde mês, em um campo de tiro da TsNIITochMash (sigla em russo transliterado para Central de Pesquisas para a Construção de Máquinas de Precisão) próximo a Moscou, começou os testes do novo fuzil de assalto russo, o AK-12, projetado por Vladimir Zlobin, chefe do escritório de projetos da Izhmash.
O diretor-geral da TsNIITochMash, Dmitry Semizirov, declarou que os testes do AK-12 não durariam um mês. “O tempo dos testes preliminares pode oscilar, mas dependendo da quantidade dos mesmos, que estão determinadas pelo cliente”, explicou Semizirov.
Anteriormente, Zlobin havia dito que antes da arma se fabricada em série, a mesma deve passar por testes estatais. Se prevê que os testes estatais comecem no inicio de 2013 e acabem em junho ou julho do mesmo ano.
Segundo Zlobin, o AK-12 há despertado um interesse enorme em todas unidades armadas da Rússia. Com base no AK-12, será criado uma vasta gama de armas, dentre elas pistolas, fuzis de assalto, metralhadoras e rifles de precisão.
O fuzil apresenta melhoras significativas a respeito do AK-74. O AK-12 pode ser manuseado com uma mão apenas, a capacidade do carregador pode ser dobrada (60 projéteis), e ao invés de um cano, a arma poderá ser reconfigurada com outros 3 canos adicionais, tornando assim o AK-12 em um fuzil modular. O fuzil terá trilhos para que sejam acoplados ao mesmo mira, laser, lança granadas, câmeras e etc.
Nenhum comentário:
Postar um comentário