sexta-feira, 30 de novembro de 2012

"Perdemos nossa relevância política no continente", diz FHC em entrevista

Fernando Henrique Cardoso: "Nosso modo de exercer liderança tem sido concordar, não tem sido dizer "não, isso não""

FHC

O Brasil só exerce liderança com seus vizinhos cedendo. E deixou de ser o ator mais influente na América do Sul, que vive um momento de fragmentação, com a criação de um terceiro novo bloco por países da região, a Aliança do Pacífico. A opinião do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso contrasta com a imagem de um Brasil que passou a ser um global player e ganhou relevância na comunidade internacional, durante o mandato de seu sucessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Houve muita retórica. Quando você é global player não tem que bater tanto no peito dizendo que é", afirma FHC.

Fernando Henrique reconhece que o país ganhou peso, mas isso não implicou em aumento na capacidade de liderança. Entre as razões está a dificuldade, de vários atores - Estado, empresariado, sociedade civil organizada - em discutir uma maior liberalização da economia e se aproximar dos Estados Unidos. A seguir, os principais trechos da entrevista que FHC concedeu ao Valor, depois de participar do seminário "A liderança do Brasil na América do Sul":

Valor: O Brasil erra ao privilegiar as relações Sul-Sul em sua política externa?
Fernando Henrique Cardoso: Não é equívoco, tem que haver a Sul-Sul, o problema é acentuar exclusivamente. O Brasil é um grande país. É do interesse nacional ter uma diversificação nas suas relações econômicas e políticas. Agora, se concentrar em um dos polos, complica. Tem que ter um certo equilíbrio. O Brasil, além do mais, é industrializado. Não há nenhum outro país ao Sul do Equador com a base industrial igual à nossa. Isso implica que temos que ter um vínculo com a invenção e a criatividade tecnológica, o que nos leva necessariamente a ter relação com os produtores disso: Alemanha, Estados Unidos, mais tarde China, não podemos nos isolar desse fluxo de inovação.

Valor: E quais seriam as consequências da concentração no polo Sul-Sul?
FHC: Um certo descaso com o mundo, com os Estados Unidos, com a Europa. A nossa produção industrial manufatureira basicamente vai para a América Latina e para os Estados Unidos. Não vai para China, não vai para Europa. Agora, vai também para os países árabes, isso é uma coisa importante. O [Jorge] Gerdau colocou aí: no limite, ele perguntou: será que não precisamos de uma integração mais ampla, mais global? No fundo é o seguinte: será que o Chile quando tomou a decisão de uma integração global - que parecia, para nós brasileiros, uma coisa arriscada e sem efeito - não teria se antecipado àquilo que todos vão ter que fazer se quiserem estar à tona? Claro o Brasil é diferente. O Chile não tem a vantagem nem o peso de ter uma indústria grande. Nós temos mais complicações para fazer aberturas. Agora, será que, dado nosso grau de avanço, nós já não temos condições de realmente liberalizar mais? E ganhar com isso, pelas nossas vantagens competitivas? Aí vem outra pergunta: para isso não podemos continuar do jeito que estamos, pois nosso setor industrial está perdendo relativo espaço pela produtividade, e produtividade entendida como custo Brasil. Para o Brasil poder dar um passo maior na sua integração à economia global, ele precisa fazer mais reformas, ou não vale a pena, não tem condição de competir.

Valor: Quais são as reformas necessárias?
FHC: As que todo mundo fala, acho que a Gerdau resumiu bem. Em primeiro lugar é educação; em segundo é logística; em terceiro lugar é investir pesadamente em infraestrutura. Logística é parte da infraestrutura, mas prefiro citar como infraestrutura energética e tudo mais. Temos condições para tudo isso.

Valor: Destinar todos os recursos dos royalties do pré-sal para a educação, como defende hoje o governo federal, é uma boa saída?
FHC: Aí eu tenho uma posição um pouco divergente. Em desespero de causa, melhor que seja para a educação do que deixar indiscriminado, porque daí vai para gastos correntes. Eu acho que deveria ser uma parcela para educação. É muito dinheiro, você imagina... E educação não se resolve só com dinheiro; é com outras coisas mais. Quando tem muito dinheiro você pode pensar que resolveu o problema da educação; não vai, isso pode aumentar gastos correntes também. Como é que eu vou melhorar qualitativamente a educação e não simplesmente construir mais prédios? Agora, sem dúvida, é melhor que tenha gastos também com educação do que não ter limitação nenhuma de gasto, como ficou o projeto. O projeto como foi aprovado pelo Congresso foi o pior possível. Divide entre todos [Estados, União e municípios] e não dá restrição nenhuma.

Será que, dado nosso grau de avanço, nós já não temos condições de realmente liberalizar mais?"

Valor: Para que outras áreas poderiam ir os recursos?
FHC: Infraestrutura. Qual era a ideia da partilha? Era o modelo norueguês, que retira da circulação o lucro do petróleo, você o põe fora, porque o petróleo é um bem que se esgota, e tem que pensar nas gerações futuras. Esse foi o pretexto para fazer a partilha. Esqueceram disso. Uma parte do lucro tem que ser mesmo para um fundo soberano, pensando em duas coisas: gerações futuras e crise, amortecedor de problemas. A outra parte acho que seria razoável que se usasse em educação, inovação tecnológica e infraestrutura.

Valor: O senhor falou que o Brasil não é o Chile e que a dificuldade de mudança aqui se deve à indústria. Qual é o peso dos principais atores, como empresários e trabalhadores, nessa equação?
FHC: É grande, a dificuldade toda aí é que você tem que definir o interesse nacional, o interesse do Estado e do povo. Os empresários, claro, têm a legitimidade de puxar o quinhão para eles, mas a decisão não pode ser automaticamente para favorecê-los. Acho até que o governo atual está automaticamente favorecendo os empresários com as políticas do BNDES, com transferência de renda pesada em setores que não necessitam. Se você pegar fundo de petróleo para fazer isso, acho errado. Agora por outro lado, se você pegar isso e transformar tudo em gasto corrente, vai para o outro lado. É defender os interesses corporativos, de funcionários, sindicatos. Este, no Brasil, é um processo histórico, pesado, difícil. Reli o livro ["Os donos do poder", de 1958] do [Raimundo] Faoro, porque eu tinha que escrever um trabalho. É impressionante como ele já descreve todos esses processos. É claro que o peso do mercado hoje é maior do que ele imaginava ser possível. Mas de qualquer maneira ainda está muito presente a tradição corporativa, estamental. O estamento se choca com o interesse público.

Valor: E o que o senhor hoje faria diferente do que fez para a integração econômica do Brasil?
FHC: A nossa integração era basicamente o Mercosul, que estava baseada em fazer o seguinte: tarifa externa comum e intensificar o comércio - defesa comum e exportação dentro do bloco. Mas em vez de resultar numa efetiva liberalização, pelos direitos constituídos o que gerou foi um incremento das exceções, para manter o protecionismo, às vezes do Brasil e na maior parte das vezes da Argentina. Então isso levou, como leva atualmente, a choques grandes. Estava vendo ainda ontem um economista dizer que a queda do PIB do Brasil - porcentagem ridícula - se deve em grande parte à queda da exportação para Argentina. Então, fazer uma integração que nos leve a isso não foi bom resultado. Eu havia percebido isso e propus uma coisa que eles chamavam de Iirsa [Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana], que era uma outra coisa, independentemente de termos o Mercosul. Era fazer uma integração latino-americana baseada na logística, na integração dos eixos de energia, transporte, comunicações. Começou-se a fazer isso, mas virou Alba [Aliança Bolivariana para as Américas, formada por Venezuela, Bolívia, Equador, entre outros]. Virou muito mais uma retórica - embora tenha resultados concretos também. Acho que eu daria mais ênfase à Iirsa do que ao comércio, a investimentos conjuntos - nesses grandes blocos logísticos que permitissem a integração.

Valor: O que mais?
FHC: Nunca chegamos a discutir de verdade a Alca [Área de Livre Comércio das Américas], quando os americanos tinham interesse. Depois eles perderam o interesse, junto com o governo brasileiro, e fizeram acordos bilaterais com vários países aqui da América Latina. Nunca chegamos a pensar a fundo uma negociação com os Estados Unidos, sempre tivemos medo. Esse nós somos nós todos. O setor político por ideologia, muitas vezes; o setor empresarial por medo da competição; e o governo por ficar sem ter muita clareza, qual era o interesse do Brasil. Cozinhamos a Alca em banho-maria. Apesar de toda a gritaria que havia, nunca fizemos nada, não demos nenhum passo para fortalecer a Alca. Me pergunto: será que neste momento nós já não temos condições de pensar com mais liberdade? Não é fazer. É pelo menos perguntar: o que ganhamos e o que perdemos? Ficamos muito isolados no Mercosul. Não conseguimos fazer a relação do Mercosul com a Europa - eu tentei, mas não funcionou. Não fizemos a Alca e não avançamos tanto com nenhum outro bloco, nem com países. O Brasil tem um acordo automotivo com o México, um acordo de livre comércio com Israel ou algo semelhante e não sei com mais quem, se é que tem. Então, estamos muito desarmados. Como coincidiu de termos este boom na China, o boom das commodities, a questão perdeu relevância. No momento em que tiver uma diminuição dos fluxos favoráveis chineses, vai ter necessidade de ter outros mercados. E, aí?

Valor: Jorge Gerdau disse que a festa está boa, mas vai acabar.
FHC: Ele tem razão. Vai acabar. Acho que a gente poderia ter avançado mais, pelo menos para uma posição mais consistente a respeito: vamos ou não vamos? Ou vamos até certo ponto. Temos uma certa tendência histórica, por sermos um país grande, ao isolamento. Você quebra este isolamento só com relações com países menos poderosos que nós, alegando nos sentirmos confortáveis. Com o mais poderoso nos sentimos mais complexados. Achamos que, se vamos chegar perto, vamos perder.

Valor: A indefinição prejudica a liderança do Brasil na região?
FHC: O Brasil era naturalmente líder, hoje a coisa é mais complicada. O continente se dividiu. Há o Arco do Pacífico [com Chile, Peru, Colômbia e México], o Arco Bolivariano e o Mercosul [Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai]. O Brasil sempre teve a posição que o [ex-presidente da Bolívia] Carlos Mesa ressaltou, de conciliador, não de propriamente de quem impõe. Fomos perdendo espaço, não queremos assumir posição. Então de alguma maneira perdemos nossa relevância política no continente que era inconteste.

Nunca chegamos a pensar a fundo uma negociação com os Estados Unidos, sempre tivemos medo"

Valor: Mas durante o governo Lula o país não ganhou projeção como um global player?
FHC: Na verdade, houve muita retórica. Quando você é global player não tem que bater tanto no peito dizendo que é. Eu não vou negar que o Brasil ganhou muita força, em função do seu crescimento, da democracia, da inclusão social. Então deu mais peso para o Brasil, isso é indiscutível. Agora, que tenhamos utilizado isso para exercer liderança é mais discutível. Não exercemos na América do Sul. É o caso da Bolívia: só exercemos liderança cedendo. Nosso modo de exercer liderança tem sido concordar, não tem sido dizer "não, isso não".

Valor: Nos últimos anos, a região foi dominada por vários governos de esquerda. Isso não poderia ter facilitado a integração?
FHC: É um exagero. O governo do Uruguai é considerado de esquerda, mas o comportamento não tem nada a ver com o da Venezuela. Tem uma afinidade sentimental, digamos assim, de setores de governos e partidos, mas não tem necessariamente na condição política.

Valor: O Brasil ainda carrega a herança do modelo de substituição de importações?
FHC: O país tem, um pouco tem. Qual era o ideal do passado? Aumenta a tarifa e dá juro mais barato, assegura o mercado. Com muitos setores empresariais ainda é isso o que o governo faz, de uma maneira ou de outra. Vai o BNDES e socorre; manda diminuir o imposto para aumentar a compra de automóvel para a indústria automobilística. É tópico, não era como antes. Mas é tudo assim, ainda tem muito da reverberação desse passado, com a ideia de que o Brasil para crescer tem que ficar isolado.

Valor: Mas outros países e blocos também não são protecionistas?
FHC: Isso não implica que você não tenha que defender seu interesse. Os americanos se defendem, a China também. O Brasil vai fazer isso sempre, em certas circunstâncias tem que fazer, só não pode ter medo de se abrir. Você não vai morrer porque é mais favorável a maior flexibilidade de mercado. Você se protege. Eu não sou um neoliberal, não é minha posição, eu não acho que o mundo se resolva ampliando o mercado e não dando papel ao Estado e à regulação. Tem que ser uma regulação inteligente, e quando você tem uma condição em que possa se dar ao luxo de competir, compete.

Valor: Qual é o papel do Estado?
FHC: Não existe nenhuma economia moderna sem o papel ativo do Estado, o resto é ideologia. Agora, você não pode confundir o papel ativo do Estado com impedir que a iniciativa privada e social existam. A relação entre Estado, sociedade e mercado não é um jogo em que alguém perde. Tem um jogo de ganha-ganha, desde que um entenda o papel do outro e colabore. Você não pode imaginar hoje que não haja regulação do Estado. Não pode imaginar que fundos públicos não possam ser utilizados para obras de infraestrutura; que você abdique do papel de condutor do Estado na política global do país.

Valor: Que direção pode ser tomada?
FHC: Por que não se pode fazer uma licitação aberta realmente? Mesmo que você tenha a Infraero, por que não abre outros setores? Minha posição com relação à Petrobras sempre foi essa: manter na mão do governo, porém compete. Banco do Brasil: mantém na mão do governo, porém compete. E dois, administra isso como empresa e não como repartição pública, ou seja, não deixe que o interesse partidário penetre nisso para impedir a gestão. O Banco do Brasil não precisa fechar, para que fechar? É até bom que exista. Em certos momentos é necessário - para baixar os juros foi importante. Agora não pode utilizá-lo como se fosse uma repartição pública, tem que respeitar os interesses de empresa. O papel do Estado é impedir isso também: tanto que o estamento e a corporação predominem quanto que os partidos penetrem lá e predominem.

Valor: Há quem pense que o modelo mais corporativista do Brasil tenha tido um efeito benéfico, ao isolar e proteger o país durante a crise internacional de 2008. O senhor concorda?
FHC: Eu sempre fui favorável a que o governo tenha instrumentos que permitam sua ação efetiva. O fato de termos ajudou nessa crise, principalmente de regulação e mesmo de ação. Eu acho que a economia brasileira, a economia francesa ou mesmo a economia alemã são mistas. Economia puramente capitalista, de mercado puro, tem nos Estados Unidos, com muita regulação, tem na Inglaterra, pode ter em um outro país europeu. Em geral não é assim. Em geral, há variedades de capitalismo. Não acho que o Brasil precise copiar o modelo anglo-saxão. Não pode, nós não somos anglo-saxões, nossa cultura não é.

Valor: Qual deveria ser o nosso modelo?
FHC: É o que estamos construindo. Agora, qual é... Aqui, às vezes, o Estado exagera. Nos Estados Unidos, o setor privado exagera.

22 comentários:

  1. fhc o verdadeiro vira-lata,capacho pro-EUA com sua retórica jamais abandonará essa bandeira que é o puxasaquismo dos yanques.
    Se o Brasil está tão ruin assim,porque ele e toda sua corja elitizada,não se muda pra europa? Uma sujestão:espanha,portugal,grécia,irlanda entre outros. Definitivamente não precisamos de gente como esse "príncipe dos sociólogos" formado em complexo de vira-latas,pró ocidente...

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    FHC .. VERDADEIRO ESTADISTA....(que teve seu plano de governo copiado descaradamente por um partido que ainda tem como lema.....quanto pior melhor)
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    BIOGRAFIA DO FHC......IMPECÁVEL.....
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    JA DE OUTROS EX......STF RESPONDE... rs
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    FATO !!!

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    1. Eu sempre prego que o Brasil deveria ter uma política de estado e não de partidos. Quer dizer que ninguém pode copiar as coisas boas de um governo? Se for assim, meu caro, o Plano Real que muitos falam do FHC é uma cópia descarada de um projeto do Itamar.

      Um cara que queria abrigar uma base americana em solo brasileiro nunca poderá ser considerado um estadista.

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  3. FHC q assinou o MTCR e acabou c o n projeto S=1000 o n missil de longo alcance...Sds.

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    1. O que uma coisa tem haver com a outra, cidadão? Para com essa fanfarra! Você quer criticar, critique, mas embasado em algo.

      Quantos projetos bélicos promissores os presidentes americanos e russos cancelaram por algum motivo? Veja que o Obama deu um tiro no pé ao assinar um novo Start. Com isso a Rússia ficará em equilibro em armas estratégicas com os russos, coisa que não tinha.

      Não sei se você sabe, mas o MTCR é um tratado de cavalheiros e o Brasil poderia abandoná-lo a hora que quiser. Veja que os EUA, Inglaterra e França são signatários do mesmo e continuam a desenvolver mísseis com alcance superior a 300km e com cabeça de guerra superior ao que prega o tratado.

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  4. O capacho americano roubou o plano real do Itamar franco,e como seu partido se estende a instituições desse país (mídia STF PF....)manteve uma Biografia intocada, Um dia ainda vai se investigar as privatizações,os roubos ao INSS, anões do orçamento.... aí veremos
    se vai continuar assim.

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    1. Falo, Daniel! Isso mesmo, curto e grosso! Procurem saber o q recebeu a DE GRACA a Duke Energy!

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    2. ou seja ,todo mundo que denuncia esta errado.
      claro pq esse atual governo é santo,eo lula nao é o terceiro homem mais rico do pais.

      todo mundo que é contra o lula é errado ele é o homem mais justo desse pais.

      e as empresas sao do mal sao do diabo eo estado é de deus é de jesus.

      sera que ninguem lembra que privatizar as telecomunicaçoes foi a salvação e olhem a petrobras o valor dela nao para de cair, no pais é desviado 80 bilhoes de reais em corupção todo o ano. e ninguem fala nada.

      ass MQ

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    podem chorar.....o FHC é um verdadeiro estadista......
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    Plano Real A idealização do projeto, a elaboração das medidas do governo e a execução das reformas econômica e monetária contaram com a contribuição de vários economistas, reunidos pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso.
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    face o acordo que limita o alcance dos misseis..... ou vocês são hipócritas..ou acreditam em papai noel...
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    nosso programa de foguetes... serve para o que..ver se a gravidade realmente existe ? kk....
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    assinou o acordo para os EUA não encherem o saco...quando quisermos.....só mudar a carga .. o sistema de guia..... míssil intercontinental pronto e testado...
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    face a privatização... só benefícios trouxe ao país...antes telefone era declarado no IR..de tão caro...só existiam lixos de carros por aqui( ok eu sei a Fiat ainda não fechou, kk)...computador para o povão então..era ábaco..kk...
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    se tivesse sido tudo que o partido do CHEFE DO BANDO DO DIRCEU advoga....teriam cancelado as mesmas........FATO !
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    XTREME

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    1. Sr. XTREME

      Soh para nao perder o foco! Qual dos processados no MENSALAO q sao do PT q tem contas no exterior? Serah q o sr. FHC tem? E qto tem? A familia MAGALHAES da Bahia tem conta lah fora? Se tem, qto tem? O sr. Sarney e familia tem grana lah fora? Se tem, qto tem? O ex-senador Miranda (PFL-Am), tem? Qto tem? ....Olha se a turma do PT tivesse grana lah fora no outro dia o GAFE-globo/abril/folha/estadao estariam publicando na 1a. folha! Portanto pq a DIREITA faz cavalo de batalha contra o PT se o PT aprendeu a roubar com a DIREITA. Alias qual foi o DIREITINHA q foi p/cadeia por ROUBO? Finalmente, se vc somar toda grana ROUBADA pelo PT, no mensalao, com certeza serah menor do q qq um destes SANTOS de DIREITA jah ROUBOU ateh hoje e NAO FORAM p/CADEIA. Pense nisto e nao se deixe influenciar pelo Boner-globo.

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    2. As privatizações do FHC não trouxe nenhum avanço para o Brasil. As empresas brasileiras poderiam se modernizar.

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      as empresas brasileiras ESTATAIS...nunca teriam dinheiro em caixa...a conta nunca fecharia no azul...roubo ..clientelismo.. apadrinhamento..uso político das mesmas..
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      e só ver o que esta acontecendo com a Petrobras....diminuiu de tamanho...o governo não reajusta o preço da gasolina...e asfixia a ESTATAL...
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      quando cada estado tinha seu próprio banco.....o que acontecia......ROUBO A LUZ DO DIA
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      vejamos o caso dos estados que recebem royalties do petróleo .. RJ .. ES... e o IDH dos municípios produtores (facilmente questionado juridicamente..não é produzindo no município e sim extraído no mar.. que é território nacional.....CAMPANHA DERRUBA O VETO CONGRESSO)... destes estados......
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      foi de FHC ..a responsabilidade fiscal...que o PT quer a todo custo mudar.... o nascimento do bolsa família...escola..reforma agrária ...enem.. etc etc...
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      XTREME

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    4. Um erro justifica o outro? Tudo isso que você mencionou poderia ser resolvido com bom senso. Sobre fechar no vermelho, isso é uma mentira. Onde que a Vale do Rio Doce, por exemplo, fechava no vermelho?

      Quem disse que a Petrobras é estatal? Viu como você não sabe o que fala? Viu como você não sabe falar de economia? A Petrobras é uma empresa de capital misto, você sabe o que isso? O preço da gasolina não abaixa porque o Brasil vende o seu petróleo para o exterior para ter mais dinheiro em caixa. Na boa? Uma jogada de mestre a meu ver.

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      sei vc...sabe muito...rs..não adianta me atacar com esse papinho academico nerd...cresça...!
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      51% da petrobras é do governo federal.....ou acha que os acionistas privados concordam com esse preço de fantasia da gasolina...UMA EMPRESA QUE 51% É DO ESTADO (com poder de voto)......NO PAPEL PODE SER SA ..MAIS NA PRATICA......E.S.T.A.T.A.L ... FATO !!!
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      jogada de mestre.....@#$$%... veja o quanto de valor de mercado a petrobras ja perdeu nesses anos de governo PT .. e pior ..mesmo com o pré-sal confirmado...
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      e esse papo de bom senso... voce vive em que país.. ???...rs
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      face a Vale do Rio Doce... hj 65% esta nas mãos de acionistas brasileiros...
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      e o quanto de bem a privatizacao fez a VALE e ao Brasil.. estude mais antes de falar asneira.....
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      XTREME

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    6. Papo nerd? Você é incapaz de falar de economia e vem depreciar a "aula" que eu lhe dei?

      Você não precisa economia na FGV, USP ou análogas para saber que a Petrobras é uma empresa de capital misto.

      Se você acompanhasse as notícias da Petrobras, saberia que os interesses dos acionistas privados quase sempre são levados em conta.

      Empresas grandes elevam suas ações como perdem valor de ações. Veja a Apple, veja a Microsoft. Fique sossegado, a Petrobras elevará seu valor de mercado em breve.

      Lógico que a Vale S.A. tem grande parte do seu corpo acionário de brasileiro, foi um brasileiro que comprou a empresa, o Benjamin Steinbruch, com dinheiro do BNDES. Onde já se viu isso? Assim até eu posso me tornar um empresário.

      Não fale asneiras você e me respeite, okay! O que uma empresa de capital privado pode fazer bem para o Brasil? A Vale foi comprado por cerca de US$ 3,3 bilhões, hoje vale US$ 190 milhões. Grande serviço o FHC prestou ao povo brasileiro ao vender uma EMPRESA ESTRATÉGICA. Quer dizer que a empresa extrai riquezas brasileiras para enriquecer empresários.

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      não leu o que digitei ???..pode ser SA ..pode ser Mista.. no papel.. mais se o governo federal tem poder de direcionar seus atos.. violando.. os preceitos de mercado e gerencia profissional...para atender interesses de Estado.....vira na prática ESTATAL.........
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      interesses levados em conta..???.....se sou acionista de uma empresa .... tenho interesse que o preço do que produzo. seja vendido abaixo do valor de mercado... e pior que a empresa ... tenha seu valor de marcado reduzido ... por ingerência... ESTATAL ..
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      a verdade é uma só.....o governo PT da Dilma sonhando em se perpetuar no poder..mantém a gasolina em um preço de mercado do faz de conta.....explode com os lucros da Petrobas e com a mesma...
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      parece que o governo PT da Dilma...agora vai explodir com as empresas de energia elétrica... vou acompanhar a saga...
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      65% dos donos da Vale são brasileiro........FATO
      o valor de mercado da vale aumentou em mais de 20x após a privatização...
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      respeito quem me respeita... ok
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      se você acha que o papel do estado é de ser baba ...e ter as maiores industrias do pais... nasceu no milénio errado... sic... ainda lhe resta a coreia do norte para morar..cuba..rs
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      XTREME

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    8. Não queira me enrolar. Você disse que a Petrobras é uma empresa estatal. Uma empresa estatal não recebe investimentos de capital privada. Você sabia disso?

      Você acha que sabe discutir economia, mas no fundo não sabe. Um dia você vai entender que a venda da VALE foi irregular. Como pode alguém comprar uma empresa estatal com dinheiro público? Assim até eu que sou mais besta me torno um grande empresário. E compraram a empresa por um valor irrisório. Por isso que a Vale teve essa valorização toda. E que saber porque ela tem o valor que tem hoje? Por que ela, a Vale extrair as nossas riquezas como uma louca e de modo ilegal. Ela foi até considerada a pior empresa do mundo:
      http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/vale-leva-titulo-de-pior-empresa-do-mundo

      Me responda uma coisa, sabichão: Que país do mundo uma empresa estratégica está nas mãos de empresários? Já viu como as mineradoras americanas e canadenses "sofrem" nas mãos do governo americano?

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  6. Sr. FHC se com sua fala tenta nos ridicularizar como nacao, alias sempre fomos tidos como VIRA-LATAS, mas no seu governim a coisa piorou mais ainda. Vejamos, o Chanceler do Brasil(se assim q se pode dizer do ministro das relacoes exteriores), tirou o sapato p/os MEGANHAS da CIA em Nova York, apesar de estar em conversas ao lado do embaixador (NAO TIROU O SAPATO) da (falida) Inglaterra no aeroporto. E ai?! O q o sr. fez? Ateh hoje os PATRIOTAS do BRASIL, como eu, estamos esperando q o senhor e/ou seu amiguinho, Bill Pinton=o caso da embaixatriz, fale alguma coisa. Isso eh o minimo q se pode pedir, pois dignidade eh coisa p/as pessoas-nacoes-familias de bons propositos, mas sua esperteza o transformou em bom cara-pau. Sr. FHC fique atento pq o NED, CIA, ainda nao engoliu a perda da eleicao p/d.DILMA, pois aquele 1,2 milhao de dolar ainda vai ser cobrado, apesar da reuniao em Foz do Iguacu (lado paraguaio, soh p/disfarcar ou p/o GAFE/globo-abril-folha-estadao nao publicarem). Sr. FHC tome vergonha e devolva a grana do Cayman-Forum- ... !

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  7. A SOLUÇÃO É A LIBERDADE LIBERALISMO E UM ESTADO MINIMO SO ASSIM TODOS SEREMOS LIVRES.

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  8. A SOLUÇÃO É A LIBERDADE LIBERALISMO E UM ESTADO MINIMO SO ASSIM TODOS SEREMOS LIVRES.

    Típico pensamento neo-liberal... Espanha, Grécia, Portugal e outros embarcaram nessa.

    A SOLUÇÃO É A LIBERDADE LIBERALISMO E UM ESTADO MINIMO SO ASSIM TODOS SEREMOS LIVRES.
    Mas quem paga a conta da quebralheira bancária é o Estado(com o sacrifício de benefícios sociais).

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  9. O elemento foi o maior entreguista, capacho dos EUA, O PIOR PRESIDENTE DO PAÍS, O PRESIDENTE MAIS VENDILHÃO DA PÁTRIA E VEM COM ESSA, LER O FHC FAZ MAL AO FÍGADO, TRAZ O SAL DE FRUTAS..

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