segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Brasil terá foguetes guiados com precisão quatro vezes superior


A meta é aperfeiçoar a defesa nacional e fomentar o desenvolvimento da indústria bélica

Astros II
Projeto para o desenvolvimento de um foguete militar guiado, com uma precisão quatro vezes superior ao equipamento em uso, e um míssil com alcance de 300 quilômetros, está em andamento no âmbito do Escritório de Projetos do Exército. É o Astros 2020, um sistema de defesa que visa atender uma demanda específica em termos estratégicos, ao mesmo tempo em que provê a força terrestre com meios de apoio de fogo com elevada capacidade de dissuasão através do desenvolvimento nacional.

O Comando do Exército revela que o sistema Astros 2020 possibilitará a realização do lançamento, partindo das plataformas da nova viatura lançadora múltipla universal na versão MK-6, dos vários foguetes da família Astros e também do míssil tático de cruzeiro. Além disso, permitirá toda a preparação, comando e controle, controle da trajetória de voo, desde o recebimento e análise da missão de tiro até o seu controle de danos.

O desenvolvimento do míssil tático de cruzeiro, do foguete guiado, das novas viaturas lançadoras, remuniciadoras, de comando e controle, meteorológica e de apoio ao solo estão sendo feitos pela empresa brasileira Avibras, sediada em São José dos Campos (SP). A Avibras produz equipamentos de ponta para o mercado. Na empresa ocorrem todas as etapas, desde a sua concepção, projeto de engenharia, teste de voo, protótipos, definição de insumos agregados com elevada tecnologia e pinturas com baixa resolução.

O projeto, gerenciado pelo general de brigada R/1 José Júlio Dias Barreto, será executado por etapas, como a criação e implantação de uma Unidade de Mísseis e Foguetes; um Centro de Instrução de Artilharia de Mísseis e Foguetes; um Centro de Manutenção e Logística de Mísseis e Foguetes; uma Bateria de Busca de Alvos; paióis de munições; e uma Base de Administração e Campo de Instrução de Formosa (GO).

Junto a isso virá a modernização do atual 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes, transformando-o em 6º Grupo de Mísseis e Foguetes, além do  desenvolvimento de dois novos armamentos: o foguete guiado, utilizando-se a concepção do atual foguete SS 40, da família de foguetes do sistema Astros II em uso pelo Exército; e o míssil tático de cruzeiro com alcance de 300 quilômetros.

As duas unidades de mísseis e foguetes estarão estruturadas com um comando e estado-maior, uma bateria comando e três baterias de mísseis e foguetes, mobiliadas com viaturas e equipamentos desenvolvidos com base no atual sistema Astros II

EMPREGOS
Conforme o Centro de Comunicação Social do Exército, o projeto também irá proporcionar a oferta de muitos empregos na área do parque industrial de São Paulo, na região de Formosa, e do Distrito Federal. Ainda proporcionará o estímulo às universidades e faculdades voltadas para o estudo de engenharia na área de mísseis, foguetes, guiamento eletrônico, telemetria, química, blindagem, tecnologia da informação, georeferenciamento, propulsão e outros. Isso aumentará o número de profissionais com capacitação para o desenvolvimento de tecnologias de ponta que poderão ser usadas para fins civis.

Com o Projeto Astros 2020 em plena execução o Exército irá dispor de um sistema de apoio de fogo com capacidade dissuasória a nível extra regional, com capacidade de emprego de duas Unidades de Mísseis e Foguetes.

BUSCA DE ALVOS
Para o Exército, pelo uso deus meios na busca de alvos e do lançamento do míssil tático de cruzeiro com alcance de 300 km, com a finalidade de aba ter e neutralizar alvos estratégicos da força oponente, o emprego do sistema Astros 2020 se dará no mais alto nível, tanto tático quanto estratégico.

Haverá necessidade de mecanismos de interoperabilidade, como uma bem adestrada coordenação em todos os níveis com a Marinha e a Força Aérea para atuação em apoio na defesa do litoral e para a utilização do espaço aéreo.

3 comentários:

  1. O Astros 2020 de fato será ótimo para o Brasil. Todavia, de nada adiantará se não fortalecermos nossa defesa AA, pois numa guerra contra algum país detentor de bombardeiros de alta altitude aconteceria o mesmo que aconteceu com o Iraque, na guerra do golfo.

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    1. Concordo Plenamente com vc
      Iraque e um grande Exemplo , que o Iran ta levando a serio
      Brasil e seus projetos pra 2020 ate iso so sera pra ingles ver

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  2. o Astros 2020 pelo que parece será muito bom, mais além da necessidade da D.A.A citada pelo Anonymous acima, tem que ver quantos Astros 2020 serão encomendados, o Astros II foi muito bom mais compraram apenas 20, isso não dá para proteger nem Brasília. Até pq esse Astros 2020 será caro,é um equipamento de alta qualidade pela descrição tudo indica que será.

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