Rússia criará um “supergrupo” para o desenvolvimento de tecnologias hipersônicas

Acima o veículo hipersônica russo GLL-AP-02, conhecido na Rússia como "assassino de porta-aviões"

Rússia criará um "supergrupo" para desenvolver tecnologias hipersônicas, comunicou hoje o vice-premiê da Federação Russa, Dmitri Rogozin.

"Uma primeira etapa, trata-se de criar um supergrupo a partir da Corporação de Mísseis Táticas (Korporatsia Takticheskogo Raketnogo Vooruzheniya - KTRV) e a empresa NPO Mashinostroyeniya", disse Rogozin em uma coletiva de imprensa. Rogozin agregou que a "ideia fundamental é avançar a partir das tecnologias supersônicas", e que a decisão de formar uma nova estrutura será fruto de meio ano de discussões.

A empresa KTRV, um conglomerado de empresas do setor de defesa e a fabricante de foguetes NPO Mashinostroyeniya, vinculado na maior alta esfera da agência espacial russa, a Roscosmos, se especializam em produtos de alta tecnologia e tem amplos contratos internacionais, assim disse Rogozin. Rogozin recordou que a NPO Mashinostroyeniya colabora com a Índia na produção dos mísseis BrahMos.

"Depois de integrar os cérebros e o potencial indústria, pensamos em uma área de testes para testes", sugeriu Rogozin, convencido que a sinergia contribuirá para "acelerar os projetos hipersônicos".

Rogozin é encarregado de supervisionar a indústria bélica russa e afirmou em agosto passado que a Rússia deveria aproveitar as tecnologias hipersônicas para desenvolver seu novo bombardeiro estratégico, capaz de superar a defesa antiaérea e antimíssil e levar a carga de combate aonde seja secessário.

As armas hipersônicas, segundo Rogozin, podem elevar a velocidade da resposta, ampliar o alcance dos sistemas de combate e fazê-los invulneráveis ante os interceptadores modernos. Por ser hipersônica, se entende que a velocidade seja de 5 a 6 vezes superior a velocidade do som.

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