Afegãos queimam uma bandeira americana em Ghanikhel |
A publicação de novas caricaturas do profeta do Islã pela revista satírica “Charlie Hebdo”, na onda da divulgação de imagens consideradas ofensivas pelos fiéis muçulmanos em todo o mundo, mais uma vez coloca em evidência a aparente incompatibilidade entre o direito absoluto à liberdade de expressão, defendido nos países democráticos, e a extrema sensibilidade de muitos fiéis àquilo que eles consideram como atentados ao “sagrado”, ataques “blasfematórios”.
Há um ano as invocações de “blasfêmia” já faziam um notável sucesso na França com a condenação pelos católicos de duas peças de teatro e pelos muçulmanos de caricaturas do profeta Maomé, já publicadas pela “Charlie Hebdo”. Só que essa noção parece anacrônica, ou até mesmo incompreensível para muitos contemporâneos indiferentes a qualquer crença ou afinidades com o “sagrado”. Ainda mais que, historicamente, acusar um não-fiel ou o fiel de uma outra religião de “blasfemo” não tem muito sentido: as provocações vindas do lado de fora de uma comunidade deveriam, portanto, ser consideradas como insignificantes pelos crentes da religião visada.
Está longe de ser o caso e, sem chegar até as retaliações violentas e inaceitáveis que pudemos constatar nos últimos dias por todo o mundo, há quem exija que possam ser levados à Justiça os insultos proferidos contra uma crença ou seus símbolos.
Agressões externas
Ao mesmo tempo em que defendia a liberdade de expressão, o primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, afirmou na quarta-feira (19): “Se as pessoas realmente se sentirem prejudicadas em suas convicções e acreditarem que houve um abuso de direito – estamos em um Estado de direito, esse Estado de direito deve ser totalmente respeitado - , elas podem recorrer aos tribunais”.
Na França, os tribunais punem “a injúria, o ataque pessoal e direto dirigido contra um grupo de pessoas em razão de sua opção religiosa” e a incitação ao ódio racial ou religioso: portanto, eles julgam regularmente casos que envolvem difamação de indivíduos. Mas a Justiça profana rejeita quase que sistematicamente os grupos religiosos que, diante dos tribunais, questionam a liberdade de expressão em nome da defesa de sua religião. “Os direitos humanos não protegem e não devem proteger sistemas de crença”, assim defendem os representantes da União Europeia perante a Organização das Nações Unidas (ONU), que enfrentam esses debates há quase quinze anos.
Todos os anos desde 1999, os 57 países da Organização da Conferência Islâmica (OCI) se esforçam para promover, perante a comissão dos direitos humanos da ONU, o conceito de “difamação das religiões”, outro nome para “crime de blasfêmia”, em vigor sobretudo nos países muçulmanos. Muitos observadores enxergam nessa invocação recorrente da blasfêmia o sinal de um isolamento identitário.
Diante da globalização, de outras formas de crença e do ateísmo, as religiões têm se esforçado para colocar a comunidade dos fiéis contra aquilo que elas consideram como agressões externas.
Os países ocidentais, junto com a América Latina e a África, são contra as exigências da OCI, por verem nessa iniciativa um meio de limitar a liberdade de expressão, sobretudo a das minorias religiosas em países majoritariamente muçulmanos. Um texto, não restritivo, aprovado no início de 2011, condena “qualquer incitação ao ódio religioso contra fiéis” e pede para que os governos ajam na prevenção de tais comportamentos, mas não se refere à difamação. Os diplomatas dos países da OCI advertiram que não desistiriam de militar por uma lei contra a blasfêmia, se parecesse que os países ocidentais não estão protegendo suficientemente os fiéis muçulmanos.
Os católicos condenaram as peças de teatro, mas alguém morreu por causa disso? Essa semana mesmo foi divulgado que um papiro sugere que Jesus foi casado. Por causa disso, alguém aqui viu cristão matando alguém ou destruindo alguma instalação em qualquer lugar do mundo? Imagina se fosse divulgado que Maomé fez alguma coisa que não está no Alcorão, seriam quebradeiras e atentados em todos os lugares do mundo. Esses muçulmanos são hipersensíveis e absolutamente fanáticos, a ponto de chegarem ao comportamento psicopata quando se diz qualquer coisa a respeito de Maomé que, dizem eles, foi um profeta. Esses muçulmanos são muito folgados e vejo os países ocidentais agindo com preocupante tolerância aos atos de vandalismo e de terrorismo desses psicopatas de Alah.
ResponderExcluirPrimeiramente: Os muçulmanos não saem quebrando tudo quando sua religião é ofendida. Na maioria das vezes só vemos protestos. Agora, quando há blasfêmia, os muçulmanos reagem muito mau e com razão. Não devemos confundir liberdade de expressão com ofensas. Seu exemplo é errôneo, porque quem falou que Jesus foi casado não foi um muçulmano ou um área, mas sim os próprios ocidentais que disseram isso. Uma coisa é um judeu ou cristão blasfemar contra a religião alheia outra é “um qualquer” fazer isso. É pelo fato de que os cristãos não “defendem” sua religião, que essa religião estão minguando, enquanto a religião islâmica só cresce no mundo. Não veríamos protestos violentos se os EUA, França e outros prendessem os blasfemadores por ofender o credo dos outros. Evite falar de religião nesses posts, mas sim de atos. E não se esqueça que a palavra "Allah" é Deus em árabe, como Elohi é hebraico, como é God em inglês...
ResponderExcluirTampouco quem fez a charge no jornal francês contra Maomé era cristão e mesmo assim ontem muçulmanos terroristas tentaram incendiar uma loja em Paris. O FATO é o seguinte: se muçulmanos acham que Maomé é profeta, isso é problema deles, ninguém é obrigado a concordar. Quer dizer que, segundo você, os cristãos também deveriam queimar carros e matar pessoas quando Jesus fosse ofendido? Para você, pelo que parece, mais vale a "honra" de Maomé do que vidas humanas? É permitido matar e colocar fogo em carros porque Maomé foi ofendido?
ResponderExcluirQuem podem afirmar que as charges na França não foram feitas por um cristão ou judeu, ou que não estava a mando de um cristão ou judeu? Por uma caso você conhecem que fez as charges?
ResponderExcluirVocê não sabe o que é ser um terrorista ou que é o terrorismo. Se alguém tentou incendiar uma loja em Paris, esse alguém não é terrorista, mas sim um criminoso. Terrorista que se preze não queima loja, mas sim planeja algo que faça um grande estrago.
Ninguém é obrigado concordar com a fé de ninguém, cidadão, mas é obrigado a respeitar o credo dos outros.
Em nenhum momento eu disse que concordo com atos violentos, disse? O que eu disse é que o cristianismo está minguando, principalmente no ocidente porque ninguém segue a religião como deveria. São cristãos só da boca pra fora. Eu não vejo Jesus ser ofendido a torto a direito. Você vê charges de Jesus nos jornais dos países muçulmanos?
A honra dos profetas deve ser preservada. Eu acho que quem falta com respeito com as religiões, esse alguém deve ser preso, é isso que eu acho.
Qualquer protestos tem violência, não precisa ser por motivos religiosos. Não vê os protestos violentos toda vez que há uma religião do G8?
Primeiro: o cartunista da charge na revista francesa falou abertamente ser ateu! Segundo: acho que o ocidente está sendo muito condescendente com os muçulmanos. Aqui, muçulmanos podem se comportar como quiser, mas raramente no Oriente Médio pode um cristão manisfestar sua fé. Veja o caso dos coptas no Egito. Quer que coloque aqui para você a notícia que saiu nos jornais de que no Egito cristãos foram literalmente crucificados em árvores em frente ao palácio de Mohamed Morsi? E a outra notícia de que Mohamed Morsi disse que irá eliminar do Egito até a última das sinagogas? E o pastor cristão no Irã que está preso porque decidiu abandonar o islamismo? Se falta respeito com as religiões, as piores violações acontecem em países muçulmanos onde os loucos e fanáticos têm voz, muitas vezes com apoio dos próprios governos.
ResponderExcluirEu fiz uma pesquisa sobre Charlie Hebdo, dono da revista citada e não vi nenhuma fala de afirmando ser ateu. Se você não provar com referências que ele é ateu, fica o resultado da minha pesquisa.
ResponderExcluirO ocidente está 'pagando pau' para os muçulmanos porque sabe que não pode provocar a ira dos muçulmanos, perceba que o filme " Innocence of Muslims" fez os EUA entrar em rota de colisão com os rebeldes sírios e líbios.
O que você diz sobre o Oriente Médio é uma mentira. Se os cristãos são perseguidos no Oriente Médio, o são por grupos extremistas e jamais por governos. E se os cristãos são perseguidos no Oriente Médio, isso é resultado da política selvagem do ocidente, em especial dos EUA.
Eu não irei colocar coisas aqui que não são fatos. Esse negócio de que cristãos foram crucifixados no Egito não passam de uma mentira. Só vemos notícias desse tipo em sites cristãos mentirosos. Sinceramente, isso que você diz não não nem pé nem cabeça, porque há um grande número de cristãos no Egito. Cerca de 10% da população egípcia é cristã. Morsi não tem palácio algum e ele mesmo disse que os cristãos foram muito importantes da derrocada do regime de Mubarak.
Eu não vi nenhuma notícia que Morsi iria eliminar as sinagogas. Aliás, eu duvido que existam sinagogas no Egito, haja vista que naquele país há apenas 200 judeus (http://www.state.gov/j/drl/rls/irf/2007/90209.htm).
Sobre o pastor iraniano... O pastor Yousef Nadarkhani foi acusado de alguns crimes, mas depois foi solto. Isso caracteriza o quanto o Irã é um país justo. O Irã não tem problema alguma algum com os cristãos, é só você pesquisar isso. Os cristãos tem até representatividade no Parlamento Iraniano. Uma coisa que os cristãos não Irã não são, é ser perseguidos.
eu sou ateu e sou totalmente favoravel a ação dos muçulmanos, porque nessa questão de filme e charges o que "menos" importa é a religião, se trata de um choque de culturas, de "stay of life", todos os arabes e os persas, mesmo os ateus e até os perseguidos pelos muçulmanos mais extremistas, todos, se sentem ofendidos por esses filmes e charges, porque a mensagem verdadeira dessa publicidade é muito simples e clara: querem passar uma imagem de que os arabes, persas, todos os povos do oriente médio(com excesão do estado inventado de Israel), são tolos, imbecis, atrasados, selvagens, brutais, ignorantes, e escravos de seus propris governos, e por ai vai... a mensagem publicitaria é a mais antiga do mundo: "devemos invadi-los, catequisa-los, para mostras a eles a descencia, a liberdade e as virtudes", antes de Roma os impérios já faziam esse jogo, é a mesma mensagem que os portugueses e espanhois diziam a seu povo e aos povos indigenas invadidos: "que eram selvagens e precisavam ser "educados" pelos europeus, "libertados". Os impérios sempre fizeram esse ataque cultural para enfraquecer a legitimidade cultural dos povos que visava dominar, e não existe "independentes", os autores podem até ser ateus mas estão atacando justamente um povo que vem tentando se apegar a sua cultujra para resistir a dominação dos paises ricos, se um ateu descente for criticar uma religião, criticará as religiões dos paises que impõem a nova ordem mundial, criticará o cristianismo e o judaismo, sabemos que tem um monte de sionistas espumando de raiva dos povos do oriente medio e querendo convencer o mundo a domina-los conpletamente para que israel cumpra a profecia de verter leite e mel(as custa do trabalho escravo dos outros povos), justa-se a isso um império como todos os oujtros que qujer os recursos do momento(petroleo) e quer dominio da região. Marx disse que a religião é o retrato da criatura aflita, o opio do povo, concordo, e vejo os muçulmanos, a bola da vez sendo atacados, agarrandose ao extremismo por desespero, esperando ajuda divina como uma esperança a mais para resistir frente a inimigos tão poderosos. eu queria ver eua/europa/israel passando fome e sendo humilhados dia a dia se não ia brotar um monte de desesperados por la, e não duvido que isso tarde muito em acontecer, e os historiadores vão ficar até felizes porque a história não terá sido nunca antes "tão justa".
ResponderExcluiros judeus são super complicados, sabem que não são bem vistos em grande parte do mundo e não se sentem confortaveis pra viajar pra grnde parte do mundo, ae os jovens de lá vão em massa pra bolivia e peru, vão visitar as belezas naturais e as con struções incaicas, mas se vc falar com eles sobre o quão impressionante é aquelas ruinas milenares etc... eles vão dizer que é "interassante" mas que não se compara em nada com Israel, onde tudo foi feito a mando de deus e é sagrado. esse é o povo que mesmo entre os seus jovens que deveriam ser as cabeças mais abertas, é o povo mais xenofobico e bloqueado pra enxergar dignidade em culturas alehias, são educados desde criança no vale tudo por imporem-se como dominantes, esses são extremistas por egoismo mesmo, os muçulmanos muitas vezes tornam-se extremistas pela miséria, humilhação ou depois que seus entes queridos são covardemente assassinados. eu tenho medo do que não fazem judeus quando ocupam importantes posições em governos e principalmente nas forças armadas de um país, certamente seu trabalho será de sabotador, traidor porque para beneficiar ou simplesmente garantir a existência de Israel é preciso que os estados unidos dominem o mundo e o submetam ao atraso, porque é a hegemonia daquele país que banca o sionismo, que certamente esta por tras financeiramente deste ataque de desmoralização aos muçulmanos, um judeu(sionismo como 95%) na marinha seria o primeiro a querer sabotar o prosub, e não duvido que esse espião na abin não seja judeu ou o sionismo esteja envolvido, na verdade duvido que a abin sirva honestamente e seja fiel a presidencia da republica, esses setores obscuros são os mais dificeis de limpar os restos da ditadura. acho que o governo federal faz certo em investir na policia federal e na força nacional de segurança, são concerteza mais confiaveis e livres da influencia daqueles generais entreguistas de outrora.
ResponderExcluirQuer o link do governo egípcio ordenando o fechamento das últimas sinagogas do Egito? http://www.worldnewstribune.com/2012/09/16/new-regime-closes-egypts-last-synagogue/
ResponderExcluirQuer o link das crucificações de cristãos no Egito? http://www.wnd.com/2012/08/video-report-confirms-egyptian-crucifixions/
http://www.wnd.com/2012/08/shocking-video-evidence-of-islamic-crucifixion/
Eu até acredito que as sinagogas no Egito estejam sendo fechada, mas essa de cristãos crucifixados é pura falácia!
ExcluirQue tal a reportagem de crucificação de cristãos em outro jornal? http://www.inquisitr.com/305491/muslim-brotherhood-supporters-scourge-and-crucify-secular-protesters/
ResponderExcluirE esses muçulmanos têm a cara de pau de se sentir ofendidos com uma charge? Fanáticos apoiados por governos contaminados pela religião que prega ódio e mortes.
O gozado é que essa notícia só é vista em sites de quinta categoria e não vemos um vídeo o fato crível.
ExcluirMichel, vc acha que judeus nas forças armadas teriam tendencias de trair a soberania nacional entregando informações aos eua/israel ou até prejudicando a ascensão do Brasil?
ResponderExcluirSim, acredito!
ExcluirO que fizeram desta estória de maomé é uma provocação mesmo, claro que não devemos fazer uma tempestade num copo d'agua, mas a liberdade de expressão não se deve ser confundida com libertinagem e nem inresponsabilidade! Apareceu um cretino para chamar a atenção, e quem sabe não é uma tática política, e outro cretino para chamar a atenção! Ainda mais da França! Os ciganos que o digam!
ResponderExcluirAugusto, sabe pq o ocidente está tão tolerante com os muçulmanos? Pq diferente do ocidente q está ficando cada vez mais fraco, os muçulmanos estão ficando cada vez mais fortes, vejamos um exemplo simples, além do Islã ser a religião q mais cresce no mundo, na parte militar hoje qualquer estudioso sério em assuntos militares, se fosse fazer uma lista séria e imparcial deixaria no minimo 4 nações islâmicas (Paquistão, Irã, Turquia e Arabia Saudita) entre ás 15 mais fortes forças armadas do planeta, derrepente até a Síria apesar da guerra civil fosse entrar entre ás 15, ou no minimo entre ás 20 Fforças armadas mais fortes do mundo entra, até pelo poder de dissuasão, mísseis, balísticos, armas químicas além de uma imensa quantidade de blindados etc...se formos olhar hoje os países islâmicos, e o passado mais recente tipo 2a guerra em diante, vamos ver uma grande diferença de força. Outra questão quem que conseguiu dar uma chega pra lá no poderoso EUA desde do fim da guerra fria? Os muçulmanos, através dos pós-guerras de Afeganistão e Iraque além do Irã q definitivamente não teme em nada aos EUA (além claro da Coreia do Norte esse país falem o que falar os EUA teme e se v|ê a distância). O Hizbollah e o Hamas mostraram-se capazes de resistir a invasões de Israel também, o Assad diferente dos governantes ocidentais q cai por qualquer probleminha de merda, está lá firme depois de mais de um ano e meio. Não sou lá nenhum simpatizante do Islã, mais verdade seja dita eles merecem sim respeito, e o ocidente não tem força de encara-los essa é a verdade.
ResponderExcluirEu falei 4, daria para colocar até 5, pq o Egito também teria como entrar entre ás 15 mais fortes forças armadas do planeta,ou 6 até dependendo da Síria, eu colocaria os 6, a Síria tem um poder muito subestimado é um país forte militarmente.
ResponderExcluirCaro, eu não discordo de ti nem um pouquinho...
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