O presidente Roosevelt fez vistas grossas sobre o massacre, provavelmente para que a URSS ajudassem o país na guerra contra o Japão
Os arquivos desclassificados, que incluem cerca de 1.000 documentos, demonstram que a administração dos EUA teve evidências de que o massacre no bosque de Katyn, donde foram assassinados cerca de 22 mil militares e intelectuais poloneses, não via sido perpetrado em 1940 pelos alemães nazistas, mas sim pelos soviéticos por ordem pessoal de Stalin e outros comandantes da URSS. No entanto, os americanos preferiram não revelar as verdades sobre o fato por motivos políticos.
Entre os documentos, publicados pelos Arquivos Nacionais dos EUA, figuram as cartas de prisioneiros de guerra americanos prisioneiros dos alemães na Segunda Guerra Mundial. Nas cartas do capitão Donald B. Stewart e do tenente-coronel John H. Van Vliet , eles escrevem que as valas comuns descobertas pelos alemães em 1943, na Polônia, que ocuparam em 1941.
Os documentos, o estado dos cadáveres e sua indumentária, dentre outras coisas, fizeram os militares chegarem a conclusão de que os poloneses foram massacrados antes das tropas soviéticas perderam terreno nessa região, a região de Smolensk, antes do avanço nazista. Os presos americanos comunicaram em suas cartas esse fato as autoridades americanas.
A administração do presidente Franklin Roosevelt sabia do crime soviético, mas optou por permanecer em silêncio, argumentam alguns historiadores consultados pela AP. Entre as razões que podem ter motivado esta decisão destaca o fato de que a URSS era um aliado indispensável para o EUA em sua luta contra o Japão, um aliado de Hitler.
Já depois da guerra, em 1952, uma comissão do Congresso Americano realizou uma investigação do caso Katyn e responsabilizou totalmente da União Soviética pelo massacre. O Congresso Americano orientou a Casa Branca denunciar a URSS ante os tribunais internacionais. Ademais, a administração Roosevelt tomou a decisão de não tornar público os crimes da URSS por uma "necessidade militar".
No entanto, Washington nada fez e nada mais falou sobre o assunto até desaparecimento da URSS. Moscou reconheceu a responsabilidade soviética na tragédia em 1990 e pediu desculpas à Polônia. Em 2010, a Rússia desclassificou 61 volumes sobre Katyn e entregou para a Polônia.
se stalin fez todo tipo de atrocidades contra os "velhos bolcheviques"(pessoas que foram muito superiores a ele na vida do partido antes e depois da revolução) e também contra milhões de russos e contra seu proprio povo(georgia) imagina o que ele não faria com outros... a queda da urss não se deve principalmente a yeltsin nem gorbatchov, mas a stalin que destruiu o partido bolchevique o transformando num clube de burocratas e deu um golpe de estado tirando o poder dos soviets(comites), a doutrina de stalin(completo abandono do pensamento de lenin e falsificação da história) petrificada nos partidos comunistas do mundo fez desses partidos marionetes a serviço dos intereces dos burocratas de moscou e hoje faz desses partidos organizações fracas e ridiculas, é bizarro que 80% dos que se dizem comunistas sigam idéias inventadas por stalin que fariam lenin se debater no mansoleo mas a história é escrita pelos vencedores, trotsky deveria ter assumido o cargo de secretario geral se não fosse o golpe ciumento e invejoso de kamenev-zinoviev-stalin-bukarin que corromperam e sabotaram a maior oportunidade de uma experiencia histórica que poderia ter mudado completamente a humanidade com uma verdadeira democracia(não essa mentira que vivemos com um voto a cada 4 anos) milhares de soviets se reuniam e votavam toda semana. a russa foi a unica revolução que criu instituições onde os trabalhadores tiveram o poder)ainda que por pouco tempo). china, cuba etc, planificaram a economia, mas o poder nunca esteve na mão dos trabalhadores e sim na do partido, ato de burocratas que se dizem protetores/tutores mas são também inimigos do avanço de consciencia e independencia da classe trabalhadora internacional, que não busca guerra nenhuma, mas trabalhar e vivem em paz.
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