quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Defesa antimísseis americana é vulnerável, diz relatório


Os Estados Unidos estão vulneráveis a ataques de mísseis balísticos de longo alcance e assim permanecerão a menos que o governo americano atualize o frágil sistema de defesa antimísseis, assim revelou um estudo de renomados cientistas e especialistas militares que trabalha no National Research Council  dos EUA.

O presidente dos EUA, Barack Obama, vem sofrendo duras criticas dos próprios americanos que não simpatizam com a ideia dele de criar um escudo antimísseis na Europa para proteger o continente europeu dos mísseis de curto e médio alcance iranianos.

O novo relatório, em vez diz, apela para o retorno da estratégia de George W. Bush, que queria que os EUA reforçasse a defesa antiaérea doméstica dos EUA afim de prover uma melhor defesa contra os mísseis de longo alcance.

O relatório orienta as autoridades americanos a se concentrar no desenvolvimento de um sistema fiável, capaz de interceptar os mísseis de longo alcance inimigos no meio do seu percurso, ao invés de tentar abater os mísseis na fase inicial de impulso. A novo relatório chama a atuação abordam americana de tecnicamente difícil e incessível.

“Os EUA não devem investir mais dinheiro ou recursos em sistemas de defesa de mísseis de fase de impulso”, diz o relatório.

“Por muito tempo, os EUA tem comprometido suas estratégias de defesa antimísseis sem ter ciência suficiente dos custos e utilidade real (dos sistemas)”, disse L. David Montague, co-presidente do painel que escreveu o relatório e ex-chefe da divisão de sistema de mísseis da Lockheed Martin Missiles and Space.

A rede atual do Pentágono, de 30 interceptores baseados em terra, projetado para atingir mísseis no meio do seu curso, oferece uma "precoce, mas frágil" defesa da pátria dos EUA contra um possível ataque do arsenal sofisticado da Coréia do Norte, de acordo com o relatório.

Mas como o Irã, possivelmente desenvolverá mísseis melhores de longo alcance dentro de uma década, o painel recomendou reforçar o sistema atual, adicionando uma terceira base de defesa antiaérea na região nordeste dos EUA.

12 comentários:

  1. Se os EUA estão vulneráveis a ataques com mísseis, então nós estamos pelados, isso sim!

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    1. Acho q todos os paises estao vulneráveis e misseis balisticos...tb, conseguir detectar e parar um icbm ou as ogivas dele a mais de 10 000 km por hora e quase no espaço nao é fácil.

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      o Brasil investe mal e errado...... torramos bilhões em um submarino nuclear..por puro egocentrismo de alguns.
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      do que adianta um submarino nuclear.. se não existe .. um sistema eficaz de satélites militares.. radares.. sistema anti misseis..o exercito esta na pendura...aeronáutica voa em sucatas..
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      ou seja.. não temos defesa alguma..
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      nem estou analisando o total despreparo de nossos militares para guerras modernas(mesmo porque os equipamentos estão sucateados).
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      compramos tanques de guerras alemães para ficaram enferrujando no RS (alguém acredita que uma coalisão de países esfarrapados nos atacaram pelo sul e pior que tanques de guerra realmente fazem diferença no dias de hoje)
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      nossas FA deveriam se profissionalizar e não virar passagem obrigatória para "mucorongas" sim sr. não sr.
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      nossos políticos precisam entender que FA(profissionais) são um instrumento de crescimento de um país e não ônus.
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      XTREME

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    3. Michel, agora que o XTREME tocou no assunto de os blindados ficarem todos no sul, por que isso acontece? Seria pela geografia da região?

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    4. Que fique claro que quem está dizendo que o Brasil não possui excelentes satélites militares é você e que isso que você diz não é verdade.

      Torramos milhões de dólares nada. O submarino nuclear brasileiro foi idealizado para termos vantagem com relação a Argentina e para servir de pretextos para a nossa bomba nuclear.

      A FAB não voa em sucatas. O problema dos caças da FAB é que a vida útil das células está acabando. Mas nossos caças são atualizados.

      Nossos soldados nunca estiveram despreparados para a guerra moderna.

      Não compramos os tanques da Alemanha para ficarem enferrujando, mas sim para serem usados se necessário.

      Sou contra a profissionalização das Forças Armadas. Profissionalizar Forças Armadas é coisa de país rico com baixa demografia. Defender a pátria é um dever de todos que se alimentam desse solo.




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    5. Não, nunca foi por causa da geografia. Hoje em dia um blindado pode ocupar qualquer palmo de terra. Eles ficam no sul por questão estratégica e doutrinária, haja vista que acho difícil o Brasil sofrer um ataque com blindados pela fronteiras do norte. Também tem a questão de uma preocupação histórica com a Argentina.

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    6. A Argentina continua sendo tratada pelos militares brasileiros como uma ameaça ao Brasil?

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  2. Informante, no caso de um interceptador anular um icbm no espaço, não há o perigo de as ogivas detonarem?
    E se um icbm falhar e cair nas fossas marianas a tantos km de profundidade (acho que é o local mais profundo da terra), as ogivas não poderiam ser esmagadas pela pressão da água e explodir? Você deve responder que esses mísseis nunca falham, mas é só pra saber se as ogivas resistem a todo o tipo de forças mais extremas da natureza e do homem, como explosões, alta pressão, etc. São tratadas como se fossem caixas pretas de aviões?
    abs
    Jimmy

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  3. É óbvio que as ogivas irão explodir em casa de interceptação, por isso que eles tentam interceptar o míssil longe de "casa". Não creio que as ogivas de um ICBM explodam com a pressão do mar. Em sua trajetória de voo, o ICBM sofre grandes pressões e suas ogivas não explodem.

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  4. Obrigado Informante!

    abs
    Jimmy

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