Amorim avalia que há hoje um“forte sentimento de insegurança no sistema internacional” em razão de ações militares unilaterais, referindo-se às guerras no Iraque e no Afeganistão, deflagradas pelos americanos, e à intervenção da Otan na Líbia sem que houvesse claro mandato da ONU para isso.
Como sugere a fala do ministro, casos como esses mostram que o Brasil deve se precaver. “Temos um patrimônio que nos transforma num dos territórios mais ricos do planeta”, disse ele, enfatizando também a “nova estatura internacional do Brasil ao redor do mundo” (sic !). E arrematou: “O Brasil deve construir capacidade dissuasória crível, que torne extremamente custosa a perspectiva de agressão externa a nosso país”. Os estrategistas militares de Washington devem ter perdido o sono depois disso.
Nada disso significa que não haja necessidade de qualificar os investimentos nas Forças Armadas, sobretudo diante do estado de penúria em que elas se encontram. Um estudo produzido pelo Ministério da Defesa mostra que metade dos equipamentos militares do Brasil simplesmente não tem condições de uso. Há casos críticos, como o da Marinha, responsável por patrulhar a área que guarda uma das principais riquezas a que aludiu Amorim – isto é, o petróleo do pré-sal. Os números mais recentes, compilados no ano passado, mostram que somente 2 dos 23 jatos A-4 da Marinha estavam em condições de voar. Além disso, apenas 53 das 100 embarcações e 2 dos 5 submarinos podiam navegar. Na Aeronáutica, nem metade dos aviões saía do chão, e a maior parte da envelhecida frota superou os 15 anos de uso. Como se sabe, porém, essa renovação, prometida ainda no governo Lula, está emperrada.
O Brasil gasta 1,5% do PIB com defesa, e Amorim quer algo em torno de 2%, equiparando- se à China, Rússia e Índia. É difícil imaginar, no entanto, que o Brasil tenha necessidades militares semelhantes às desses países, a não ser como expressão de megalomania. Ademais, já estamos entre os 15 países do mundo que mais gastam na área militar – na Lei Orçamentária Anual para este ano, a dotação do Ministério da Defesa foi de R$ 64,795 bilhões. O problema é que, desse valor, R$ 45,298 bilhões estavam destinados ao pagamento de pessoal e de encargos sociais, enquanto R$ 9,128 bilhões foram destacados para investimentos. Ainda assim, a verba para modernizar a área militar vem crescendo constantemente desde 2007, quando somou R$ 5 bilhões.
Mais econômico, portanto, seria investir numa equação em que as Forças Armadas gastassem melhor os recursos disponíveis e priorizassem a proteção das fronteiras, sem ter de, recorrentemente, fazer o papel que cabe à polícia.
Não resta dúvida de que é imperativo manter uma força militar capaz de enfrentar os desafios da defesa nacional, mas é preciso estabelecer prioridades claras, lastreadas em ameaças reais, e não na imaginação fértil de um punhado de ideólogos
Notasse o tom de entreguismo da reportagem. Nada mais esperado vindo do estadão.
ResponderExcluirO ESTADINHO,chamar de estadão estariamos deturpndo o português, constrangedor o comentário do amorim? então eua e otan não ameaçam ninguém, imagina eles são tão caridosos não é mesmo levam a democracia na base dos mísseis, bombas e aviões mais modernos da história da humanidade, ai derrubam governos que cometem crimes em manter a ordem e deixam milícias dominando tudo, realmente é democracia plena o povo se matar entre si, realmente eles amam o ser humano, e o brasil com todos seus recursos é tão pobre perto da líbia não é mesmo ESTADINHO? e perto do riquissimo afeganistão, o brasil é muito pobre perto do afeganistão, fazermos fronteiras com quase um continente inteiro faz do brasil tão zero a esquerda em geo-política NÃO É MESMO ESTADINHO? estadinho faça um favor aos brasileiros vai lá falar do flamengo e do corinthians, em vez de vomitar assuntos complexos de política, já adoram gastar em forças armadas no brasil com incentivos que nem oi de vcs esse país vai longe.
ResponderExcluirNão fale oque não sabe camarada.
ExcluirPalavras bonitas! Mas não passam disso.
ResponderExcluirDo que não sei Michel Medeiros? Está de brincadeira em levar a sério o estadão, cade seu espirito critico? da credito a jornalistas? jornalistas são um bando de mercenários, vai dizer que não tem claramente manipulação nos textos? vc fala do conhecimnento de todo mundo, acha que ninguém sabe nada como já falaram com vc aqui e vem defender estadão da vida? Não consegue enxergar que eles chamam pessoas como eu, vc e todos os leitores de idiotas e tapados, e difícil entender isso que a mídia faz? Não adianta de nada estudar, estudar se não tiver espirito critico para entender como o mundo funciona!
ResponderExcluirEu não me pronunciei ainda nesse tópico, me pronunciei? Que lhe dirigiu a palavra foi o comentador "BRASIL", não eu.
ExcluirAcharia muito nobre você reconhecer que errou e responder o comentador "BRASIL".
No caso jornalista, isso e influencia capitalista, vejamos os EUA sempre nós mostram um país rico, vejamos o brasil está mastigando todas as noticias verdadeiras por umas falsas .
ExcluirVai me dizer por acaso que serve de alguma coisa boas relações na política externa sem submissão junto? Vai dizer que não estão eliminando gritantemente todos os governos que ousam qualquer tipo de soberania na política externa e cada um com um pretexto diferente? Vai dizer que por acaso alguem quer que o Brasil cresça com seu tamanho,m riqueza e geio-política? Sei muito bem da realidade sim, tenho espirito critico e não são jornalistas de terceira que me convencem.
ResponderExcluirEu vou lhe dizer que você perdeu seu tempo preparando um comentário para minha pessoa de modo equivocado, afinal não lhe dirigi nenhuma vez a palavra nesse post.
ExcluirEu digitei o nome errado foi BRASIL que eu ia escrever, eu ia responder em outro tópico ai depois confundi o nome foi mal mesmo.
ExcluirEu algum momento tentei de convencer meu caro ? apenas disse pra você não ser equivocado com suas palavras, até porquê cada um tem sua opinião politica, eu tenho a minha você tem a sua .
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