O Comandante da Marinha Russa, o vice-almirante Victor Chirkov, anunciou hoje que a Rússia voltará a construir os submarinos convencionais da classe Amur-1650 (Project 677) em sua versão de exportação.
“A versão modificado do projeto técnico está aprovada, decidimos retomar a construção dos dois submarinos seguintes”, declarou Chirkov.
O antigo comandante da Marinha Russa, o almirante Vladimir Sergeyevich Vysotskiy, congelou o este projeto porque o submarino insígnia da série, o Saint Petersburg, não demonstro ter as características declaradas nas especificações.
A variante de exportação, o Amur-1650 do Project 667E, pode navegar submergido por mais de 25 dias. Os submarinos análogos estrangeiros podem no máximo ficar 20 dias submergidos. Esse modelo russo compete com o também submarino convencional francês da classe Scòrpene, o alemão Type 214, o espanhol S-80 em uma concorrência de US$ 11,8 bilhões para o fornecimento de submarinos à Armada Indiana.
O submarinos da classe Amur-1650 podem ser armados com mísseis anti-navio e torpedos universais. Também é capaz de destruir alvos terrestres mediante um lançamento múltiplo de mísseis de cruzeiro.
A Rússia propõe equipar com um sistema Air-Independent Propulsion (AIP) os futuros submarinos russo-indianos. A propulsão independente de ar (AIP) permite que os submarinos naveguem sem a necessidade de ir superfície ou de ter que usar o sistema snorkel para o acesso ao oxigênio atmosférico.
Por fim, Chirkov anunciou também o inicial oficial, a partir de 2013, os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento de propulsores anaeróbicos que permitem reduzir a assinatura acústica dos submarinos, a fim de fazê-los mais difíceis de detectá-los. O propulsor anaeróbico que está sendo desenvolvido na Rússia podem usar o diesel como combustível a permitirá dispensar a complicada infraestrutura costeira. O propulsor não tem nenhuma peça móvel e isso é outra de suas vantagens no que tange a acústica.
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