Atacar o Irã agora é uma das opções mais pobres do inimigo, uma vez que as Forças Armadas Iranianas podem atravessar vários milhares de quilômetros para lutar contra os “estados inimigos” em suas fronteiras, disse no último sábado um dos comandantes do Corpo dos Guardiões da República Islâmica (Pasdaran).
“Hoje, todas as bases inimigas estão ao alcance dos nossos mísseis. Houve um tempo que, o qual eles poderiam lutaram contra nós em nossas fronteiras, mas hoje podemos lutar contra eles vários milhares de quilômetros de distância”, disse o vice-comandante do Pasdaran para as Operações Gerais, o tenente Morteza Miriyan.
“Hoje nosso alinhamento de segurança, no Líbano, por exemplo, é mais perigoso para o inimigo, e, portanto, não é de seu interesse entrar em conflito contra nós”, disse Miriyan.
No inicio do mês, o comandante da Marinha Iraniana, o contra-almirante Habibollah Sayyari, disse que a capacidade de suas forças em proteger totalmente a segurança do país e os interesses não é somente em águas regionais, mas que também a milhares de quilômetros longe das costas iranianas.
“Nós não precisamos de forças estrangeiras ou trans-regionais para estabelecer a segurança na região”, disse Sayyari em fala durante cerimônia de boas-vindas à 19 navios iranianos que retornaram para casa após missões de 82 dias em alto mar.
“Se necessário, tomaremos ação a 30 mil quilômetros de distância para defender e salva-guardar os interesses da pátria querida, assim como os recursos, honra e a dignidade do sagrado regime da República Islâmica”, declarou Sayyari à época.
Por sua vez, Miryan salientou a capacidade do Irã de produzir suas próprias armas e observou que o Irã é auto-suficiente na capacidade de combate. Ele ainda deixou claro que o Irã poderia no futuro passar desenvolver armas que estão além da imaginação do inimigo.
Israel não tem coragem sozinho para atacar o Irã. Apelam para os EUA fazer o serviço sujo para eles.
ResponderExcluirNuma guerra aberta, Israel não tem condição de derrotar o Irã. Nem conseguiu derrotar o Hezbollha em 2006, imagina contra um exército regular e bem treinado como o Irã.....
Só complementando o comentário do colega acima, acredito que Israel não gostaria de combater sozinho seu inimigo Hezbollha ao norte e simultaneamente o Irã a leste. O Hezbollha já sinalizou que no caso de guerra de Israel com o Irã, ele entrará no conflito em apoio ao Irã. Não sei se é uma guerra que Israel esteja disposto a travar, já que agora não seria apenas mandar um avião para atacar com bombas uma instalação nuclear, um ataque dessa natureza traria uma guerra em grandes proporções para a região.
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