quarta-feira, 21 de março de 2012

Símbolo de abuso no Iraque diz não ter arrependimento


EUA afastaram Lynndie England do Exército depois de escândalo de Abu Ghraib, em 2004

Lynndie England é fotografada em uma de suas sessões de tortura
Em entrevista ao site "The Daily", a ex-militar americana Lynndie England, 29, afirmou não se arrepender do tratamento que infligiu aos detidos na prisão iraquiana de Abu Ghraib, em 2004.

"Eles não eram inocentes. Estavam tentando nos matar, e você quer que eu peça perdão a eles? É como dizer 'desculpe' ao inimigo", declarou England, que hoje vive com os pais em uma cidade da Virgínia Ocidental, nos EUA.

As fotos vazadas na época mostravam a soldado, então com 22 anos, arrastando por uma corda um preso deitado no chão e brincando diante de presos nus e torturados.

O escândalo, que o então presidente George W. Bush classificou como "vergonha", resultou na prisão de England por um ano e meio e em seu afastamento do Exército.

A ex-militar -entrevistada dias depois do assassinato de 16 civis afegãos, atribuído ao sargento Robert Bales- disse lamentar que a repercussão de seu caso tenha resultado na morte de americanos.

Um comentário:

  1. Dois pesos e uma medida. Imagina se isso fosse feito por Iraquianos em um Americano.
    O não arrependimento fala muito do que os militares incutem na cabeça de seus soldados.

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