sábado, 12 de novembro de 2011

EUA e China: Uma nova Guerra Fria à vista


Porta-aviões USS George Washington

O Pentágono revelou ontem seu novo conceito militar, doutrina militar esta que vem contra-arrestar os esforços militares chineses em áreas próximas ao seu território e no cyber espaço americano, informou o jornal Washington Times.

O Conceito Air Cia Battle (Batalha Ar-Mar) supõe ações coordenadas da Força Aérea Americana, a Marinha Americana e o Corpo de Fuzileiros da Marinha Americana para destruir armas chinesas “incluindo armas anti-satélites, armas cibernéticas, submarinos, aviões furtivos e mísseis de longo alcance capazes de afundar os porta-aviões”.

Segundo um funcionário de alta patente da Administração Americana, o plano é um marco significativo que abre um novo enfoque com relação a China ao estilo da Guerra Fria.

“Air Cia Battle é para a China o que a estratégia marítima foi para a União Soviética” disse o funcionário. Durante a Guerra Fria a estratégia marítima dos Estados Unidos consistiu em uma presença militar global para mostrar força à União Soviética com a intenção de impedir seus avanços militares, segundo os militares de alta patente dos Estados Unidos, o desenvolvimento do novo conceito foi impulsionado pela crescente preocupação de que as novas armas de alta precisão chinesas ameacem a liberdade de navegação em vias fluviais estratégicas e outras áreas de uso comum.

Os militares americanos de alta patente que estão participando do desenvolvimento do conceito afirmam que suas ideias principais são:

* Desenhar um novo bombardeiro estratégico de longo alcance;
* Lavar a cabo operações conjuntas de submarinos e aviões invisíveis a radares;
* Preparar ataques conjuntos da Força Aérea, da Força Naval e do Corpo de Fuzileiros da Marinha Americana contra alvos em territórios chineses;
* Usar a Força Aérea para colocar minas marítimas;
* Preparar ataques conjuntos da Força Aérea e Marinha contra as instalações de mísseis anti-satélites dentro da China.

Em outubro deste ano o secretário americano de defesa, Leon Panetta, anunciou durante a sua visita à Ásia que uma vez retirada as tropas americanas do Iraque e do Afeganistão, os esforços militares de seu país serão reorientados até a região asiática. Desde então, Panetta declarou,  sem dar mais detalhes, que o novo enfoque incluirá “capacidades militares elevadas”.

Os novos mísseis balísticos anti-navio chineses DF-21D desperta uma especial preocupação americana, uma vez que são capazes de afundarem os porta-aviões americanos, elemento militar chave dos Estados Unidos na Ásia, cuja missão também é proteger o Japão, Coréia do Sul e Taiwan.

Um comentário:

  1. o titudo jah diz tudo começa uma nova guerra fria entre EUA e chuina,eu acho q a russia vai estar nela novamente do lado chines...

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