segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Promotoria investiga a empresa alemã Heckler & Koch pelo fornecimento de fuzis ao regime de Kadhafi

A foto acima é muito interessante pois mostra um rebelde líbio atirando um fuzil HK G-36 e na bandoleira um fuzil russo AK-103, que também não se sabe como foi parar na Líbia

A promotoria de Stuttgart abriu um processo criminal contra a famosa fabricante de armas Heckler & Koch pelo fornecimento ilegal de fuzis de assalto HK G-36 ao regime de Muammar al-Kadhafi.

“Investigamos os responsáveis da empresa por violarem a legislação do controle de venda de armas de guerra”, declara a promotora encarregada do caso, Claudia Krauth, em uma entrevista publicada ontem pela revista alemã Der Spiegel.

Dezenas de fuzis de assalto HK G-36 caíram nas mãos das forças rebeldes quando estas conquistaram a fortaleza de Muammar al-Kadhafi de Bab al-Aziza, em agosto passado.

Muitas dessas armas, não poderiam estar em poder do ditador por conta de um embargo contra o seu regimento. As armas estavam encaixotadas e com seus selos originais.

A empresa Heckler & Koch já reconheceu que as armas descobertas em Trípoli formavam parte de um lote de 608 fuzis e 500 mil projéteis que foram exportados de maneira legal para o Ministério da Defesa do Egito.

A fabricante armas alemã desconhece, no entanto, como uma parte desse lote foi parar nas mãos de forças leis ao ditador.

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2 comentários:

  1. Eu só vi esse fuzil na mão de rebelde o que, para mim, demonstra que na realidade os alemães estavam "patrocinando" a derrubada do kadaffi.
    Agora inventam que na realidade era tudo contrabando do kadaffi. Acusam o morto de contrabandear as armas via Egito que é mais facil...rsrs

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  2. Os fuzis estavam em poder das força de Kadhafi, mas foram parar nas mãos dos rebeldes depois que eles tomaram Bab al-Aziza.

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