sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Exército do Brasil testa nova linha de barracas de campanha desenvolvido no país

O Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), em parceria com a IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil) está desenvolvendo toda uma nova linha de barracas de campanha, em três modelos diferentes, leve, padrão e extra. O primeiro possui 20m² e os outros dois, 30m² cada um. As novas barracas SATi se destinam ao uso em campo, durante exercícios militares, ou para emprego real em situações de combate ou durante missões humanitárias.

Os produtos do sistema são tropicalizados, atendendo aos requisitos de confiabilidade, conforto, rusticidade, rapidez e flexibilidade de montagem e desmontagem. Outros requisitos básicos apresentados por essas barracas são conforto térmico; resistência a ventos fortes; estrutura tubular em alumínio, tornando o material a ser transportado mais leve; conexões rígidas com engates rápidos e sistemas de trancamento; tecidos técnicos com tratamento antimofo, antibactéria, que fornecem permeabilidade seletiva e proteção contra raios UV; e piso em PVC de fácil higienização. Além disso, por serem modulares, podem ser facilmente conectados em até quatro opções, oferecendo, assim, diversos ambientes diferenciados que atendam à demanda exigida de cada operação ou exercício militar.

A barraca de campanha modular tamanho extra pode acomodar bem até 14 militares em sacos de dormir ou 10 em camas de campanha. Acondicionada em um jogo de bolsas, a barraca leva cerca de 8 minutos para ser montada e possui divisórias internas, kit elétrico e forração térmica completa. Ela está em fase final de aprovação, passando por testes de resistência à chuva, à temperatura e à umidade, e ao embarque e desembarque em viaturas e helicópteros militares.

Durante um dos testes dos protótipos, o Núcleo Gerencial da IMBEL (localizado em Piquete, interior do Estado de São Paulo) recebeu a visita de uma comitiva do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), chefiado pelo General-de-Exército Sinclair James Mayer. Ele pôde conhecer de perto os novos modelos desenvolvidos e avaliar o sistema de montagem.

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