O esquadrão de mísseis estratégico chinês, a 2ª Divisão de Artilharia, construiu uma “Grande Muralha Subterrânea” com mais de 5.000 km no norte do país, assim noticiou no último sábado (15) o jornal Ta Kung Pao, com sede em Hong Kong. O jornal cita como fonte um boletim do Exército de Libertação Popular e diz que o sistema de tuneis subterrâneos foi construindo para esconder/proteger as armas nucleares do país afim de garantir a capacidade de ataque caso o país seja atacado por outra nação nuclear.
De acordo com emissora estatal chinesa CCTV, a rede de tuneis tem centenas de metros de profundidade, está em construção desde 1995 e pode suportar vários ataques nucleares.
Um documentário da CCTV em março de 1998, revelou que o Exército de Libertação Popular estava construindo instalações subterrâneas para garantir um contra-ataque caso a China fosse atacada. A notícia passou despercebida à época, tanto no Ocidente quanto na Ásia, apesar da magnitude do projeto.
“A versão inicial da China é que os mísseis de médio alcance baseados em terra era vulneráveis a detecção por satélites espiões inimigos e ataques de mísseis interceptadores. Isso levou os militares chineses a mover seus mísseis para centenas de metros no subterrâneo”, noticiou uma revista de Taiwan familiarizada com esse tipo de assunto e foi mais além: “Os esquadrões do Exército de Libertação Popular implantados no subterrâneo são completamente indetectáveis.”
Criar meios credíveis para inibir um ataque do inimigo é um elemento vital da dissuasão nuclear. A China tem sido durante muito tempo minimalista a esse respeito, armazenando uma pequena quantidade de ICBM. Estimativas anteriores acreditam que a China tem entre 150-400 ogivas nucleares. No entanto, alguns analista creem que esse número pode ser muito maior, atingindo o número de milhares, as quais poderia ser acomodadas nesse nova rede de tuneis.
De acordo com o novo Start assinado pelos presidentes de Rússia e EUA, Dmitry Medvedev e Barack Obama, respectivamente, ano passado, limita em 1.550 o número de ogivas para cada país. Se o Exército de Libertação Popular saiu secretamente da dissuasão mínima, então este equilibro poderia ser anulado, com a China em condições de igualdade o quase igualdade com Rússia e EUA em armamento nuclear implantado.
Portanto, se a nova notícia reforça a estabilidade estratégica entre China e EUA ou, alternativamente, marca o inicio de uma nova corrida armamentista entre as maiores economias do mundo, isso será uma fonte de muito debate.
se issu foi verdade vai deixas os EUA malucos,imagina qts bilhoes foram gasto nessas obras, ultrapassaria todos as estimativas dos investimentos em defesa do exercito chines...
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