quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Taiwan acusa Obama de ceder as pressões chinesas ao se recusar a vender mais caças F-16 à ilha

Caça F-16A/B Block 20 da ROCAF
O vice-ministro da Defesa de Taiwan, Andrew Yang, acusou o presidente americano, Barack Obama, de se render as pressões da China por não vender novos modelos do caça F-16 Fighting Falcon à ilha.

“Nos últimos anos a China vem mostrado uma forte reação contrária a venda de armas dos Estados Unidos à Taiwan e isso tem feito com que os EUA sejam mais cautelosos ao vender novas armas”, disse Yang durante a Conferência da Industria de Defesa  Estados Unidos-Taiwan, um evento anual que esse ano aconteceu em Richmond, Virginia.

Em virtude da Lei de Relações com Taiwan de 1979, quando na ocasião os EUA reconheceu a República Popular da China como nação, Washington está obrigado a proporcionar à Taiwan armamento defensivo e defender a ilha em caso de ataque por outra nação.

Em virtude desse acordo, Taiwan quer modernizar sua frota de 150 caça F-16A/B Block 20 e já fez um pedido formal aos EUA para o fornecimento de mais 66 caças F-16C/D Block50/52. Sexta-feira passada (17), os EUA informou Taiwan que aceita modernizar os caças F-16A/B Block 20, mas se recusou a vender à ilha os 66 caças F-16C/D Block50/52.

Yang tentou de todas as formas convencer os americanos que seu país precisa urgentemente dos caças F-16C/D Block50/52, assim como também os submarinos de propulsão convencional.

Os caças F-16C/D Block50/52 substituíram os obsoletos F-5E/F “para manter a superioridade aérea no Estreito de Taiwan em um futuro próximo” Os novos caças proporcionariam “uma capacidade de dissuasão insubstituível” para evitar conflitos.

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