quinta-feira, 22 de setembro de 2011

China “esperneia” depois de Obama anunciar a modernização de caças taiwaneses


Em 10 de maio deste ano, Zhang Zhijun visitou a capital americana em marco ao terceiro “round” das discussões do Diálogo Estratégico e Econômico entre China e EUA

O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Zhang Zhijun, convocou o embaixador dos EUA em Pequim, Gary Locke, para expressar o desagrado do governo chinês com a decisão americana de modernizar os caças F-16 A/B da Força Aérea Taiwanesa.

Zhang Zhijun destacou que a atitude americana viola gravemente os três comunicados conjuntos chinos-americanos, em particular os princípios consagrados em um comunicado de 17 de agosto de 1982. Pois dessa maneira, os EUA interfere nos assuntos internos do país, mina a segurança nacional da China, compromete a reunificação pacifica com o seu do país e as relações de ambas as nações.

Assim mesmo, disse que o “Comunicado de 17 de agosto” estabelece que os EUA não buscará levar a cabo uma política de venda de armas para Taiwan e busca reduzir de maneira gradual a venda de armas até que o tema seja acertado de maneira definitiva.

“Os fatos mostram que os EUA não cumpre o tal compromisso contido no comunicado, pelo contrário, volta a vender armas à Taiwan com diversas desculpas”, disse Zhang Zhijun.

Ontem a administração Obama anunciou a venda de US$ 5.8 bilhões em componentes que servirão para modernização dos caças 150 caças F-16 A/B da Força Aérea Taiwanesa. Com isso os EUA desejam mostram lealdade com um antigo aliado, mas irrita um poderoso país como a China e rival no cenário internacional.

“O proceder da parte americana minará inevitavelmente as relações bilaterais, assim como os intercâmbios e a cooperação nas áreas militar e de segurança”, advertiu Zhang Zhijun.

Zhang Zhijun solicitou que a parte americana cesse a venda de armas para Taiwan, que suspenda as relações militares com este país e que trabalha com a China para conservar as relações chino-americanas, assim como a paz e a estabilidade entre ambos lados do Estreito de Taiwan.

A China tem atualmente cerca de 2.500 aviões de combate, enquanto Taiwan tem cerca de 400, entre eles, meia centena de caças franceses Mirage 2000-5 e cerca de 150 caças americanos F-16 A/B, os quais agora receberão novos radares, sistemas eletrônicos e mísseis.


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