quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Rússia e Brasil negociam produção conjunta de material bélico

Veículo de alta mobilidade GAZ-2330 Tigr participa dos preparativos para a Parada da Vitória na Rússia
Rússia e Brasil negociam a produção conjunta de novas armas e outros tipos de material bélico, declarou hoje o diretor da exportadora estatal de armas russas, Rosoboronexport, Anatoly Isaikin.

"As perspectivas desta cooperação são muito boas. Me refiro não só as exportações de armamento russo para o Brasil, mas também a cooperação com as empresas brasileiras, assim como a produção conjunta de material bélico", disse Isaikin na cidade de Zhukovsky, onde acompanha de perto da MAKS-2011.

Zhukovsky também comentou que Rússia e Brasil todas as possibilidades para "lograr um bom resultado".

Segundo se informou anteriormente, a Rosoboronexport está negociando a produção conjunta no Brasil dos veículos blindados russos "Tigr", assim como a produção sob licença de armamento de alta tecnologia, incluindo o super caça Su-35BM.

E esse que vos escreve tem a informação de que a Avibras conseguiu obter a licença para a fabricação do RPG-32 Hashim, uma poderosa arma russa feita sob medida para as Forças Armadas Jordanianas.

10 comentários:

  1. "produção sob licença de armamento de alta tecnologia, incluindo o super caça Su-35BM."

    de onde vem esta informação? para produzir aqui o SU-35BM, acredito que ele teria que ser o escolhido do FX-2, senão, acho que não seria viável.

    e pelo que sei, a unica empresa brasileira capaz de entrar numa empreitada destas é a Embraer, está correto?

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  2. A informação vem desse blog mesmo!

    Você esqueceu que vive no Brasil, terra do oba-oba?

    Por um acaso houve uma concorrência para a compra dos submarinos diesel-elétrico? Não!

    O que não seria viável seria não aproveitar essa chance.

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  3. Creio que a parte que toca o Su-35 seja impossível de ser realizada.

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  4. Eu não acho, tudo pode acontecer. Se compramos os submarinos Scòrpene da França, para a Marinha, porque não podemos comprar caças Su-35BM, para a FAB, da Rússia?

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  5. Porque tem uma concorrência em vigor para caças, onde os russos já foram eliminados.

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  6. E isso diz alguma coisa? Não!

    O Brasil pode muito bem cancelar a concorrência e comprar os caças russos.

    O Brasil já cancelou uma concorrência passada, não se lembra?

    Eu nem vou dar o exemplo da Coréia do Sul, que vive cancelando suas concorrências para favorecer os americanos.

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  7. Nossa, nao sabia que a avibras estava afim e conseguiu licença pra fabricar rpg-32.

    Editor, sabe me dizer qual o interesse da avibras, se o comprador será o EB??

    abraço

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  8. Sempre as empresas nacionais de material bélico visam o mercado nacional, ou seja, as Forças Armadas Brasileiras. É válido salientar que na maioria das vezes, quando um país obtém a licença para fabricar essa ou aquela arma, geralmente o país e a empresa detentora da propriedade intelectual da arma impõe uma cláusula contratual que proíbe a exportação de tal arma para um terceiro país.

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  9. Informante! vc particularmente não acha que o Brasil deveria seguir com a concorrência para absorver tecnologia e, em seguida produzir no futuro caças de q.geraçao com ajuda da Russia ou da China? Fábio

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  10. Olha, eu sou um grande fã das armas russas, mas acho que temos que manter a seriedade e dar continuidade à concorrência dos caças sim, sem os russos. Devíamos escolher o Rafale, caça que não deixa a desejar é um dos melhores caças de sua geração. No entanto, o Brasil tem que ter respeito pelo dinheiro do contribuinte e nesse sentido deveríamos optar pelo Su-35BM, caça mais barato. O caça é mais barato, mas é o melhor de sua geração. E sobre a questão da transferência de tecnologia, Alexander Fomin Vice-Diretor de Cooperação Técnico-Militar, já disse que a Rússia está disposta a transferir a tecnologia do Su-35BM.

    Quanto a fabricação de um caça de 5ª geração por parte do Brasil, creio que devamos deixar de olhar para a China com bons olhos, uma vez que tal país é incapaz de desenvolver um motor descente para os seus caças. O Brasil tem motores melhores que os chineses.

    Acho que poderíamos fazer uma parceria nesse sentido com a própria França.

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