quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Aberta a temporada de caça ao pato. Ops! Ao Gaddaffi...

O Serviço Aéreo Especial do Exército Britânico (SAS por sua sigla em inglês) tem a missão de capturar o ditador líbio vivo ou morto; Tropa é a mais condecorada dos Exércitos Europeus

Insígnia do SAS
“Quem arrisca, ganha”. Sob esse lema, o Regimento 22 do Serviço Especial Aéreo se converteu em uma das tropas militares mais temidas do planeta. Desde sua fundação, em 1941, pelas mãos do coronel David Stirling, essa tropa de operações especiais já interviu com sucesso em mais de uma centena de missões. Seu último desafio: Caçar ninguém menos que o ditador líbio, Muamar Al- Gaddaffi.

Segundo reconheceu o ministro da Defesa da Inglaterra, Liam Fox, o Regimento 22 do SAS está há vários dias em campo. Eles estão camuflados, vestidos de rebeldes líbios. Utilziam suas mesmas armas e, igual os opositores, movem-se em pick-ups.

No entanto, os membros do SAS contam com uma vantagem: tem o apoio dos serviços de inteligência da OTAN, assim como a ajuda dos satélites para capturar vivo ou morto, o homem que o Conselho Nacional de Transição (CNT), a autoridade líbia em funções, oferece mais de um milhão de Euros.

Organização
O Regimento 22 do SAS conta com quatro esquadrões ('A' Squadron,'B' Squadron,'D' Squadron e G' Squadron) denominados “Sabres”, que são compostos por 60 homens cada um. Cada esquadrão se divide, segundo sua especialicidade –operaçãos anfíbias, aéreas, veículos de motor ou montanha – em grupos de assalto formados por cada soldados.

Ainda que na Líbia atuem encobertos, há algo que sempre levam consigo, seu emblema: Um punha com asas.

No que tange em armamento, eles utilizam carabinas Colt M4, mas são capazes de manusearem quaisquer tipo de armas curtas, caso de pistolas, submetralhadoras, fuzis, rifles de precisão, metralhadoras leva, média e pesadas... Como meio de transporte eles utilizam veículos Land Rover Defender em suas operações.

Treinamento
Para poder operar no SAS, o candidato tem que ter servido ao menos dois anos em qualquer arma do Exército. O SAS aceita membros da Commonwealth e da República da Irlanda, tendo em conta que seus melhores homens já de países como Nova Zelândia, antiga Rodésia, Austrália e Fiji.

O processo de seleção é duríssimo, inclusive em alguns casos há óbito. Os recrutas devem ser submetidos a provas físicas, de decisão e exercícios de estresse. A segunda parte da seleção centra-se na orientação e mobilidade sobre o terreno. Os treinamentos acontecem nas montanhas de Brecon Beacons e nas montanhas negras do país de Gales.

A exigência física é descomunal. Os instrutores aumentam o peso das mochilas dos recrutas pouco a pouco, a medida que as marchas vão aumentando de distância, bem como de inclinação. É justamente nessa fase que há o maior número de desistência entre os recrutas. Os exercícios de tiro acontecem na mesma intensidade como as marchas.

Essa parte do treinamento é tão dura que fez um dos maiores ícones do SAS, Mike Kealy, herói da Revolta de Omã em 1972, morrer de hipotermia durante manobras em 1979.

Missões
O SAS participou com sucesso de 12 grandes conflitos desde 1941, ano de sua criação. Entre eles a Segunda Guerra Mundial, as Guerras do Golfo e dos Balcãs.

A lendária tropa conta com uma vintena de reconhecimentos internacionais pelo seu valor no campo de batalha. Isso converte a tropa de propósito especial mais condecorada dos Exércitos europeus.

Mancha
No dia 5 de março de 2011, o jornal britânico "The Sunday Times" revelou que um "time" inteiro do SAS havia sido capturado por rebeldes líbios. A ação foi considerada catastrófica por especialistas e militares britânicos.

2 comentários:

  1. issu não é contra a resulução da ONU de "apenas" proteger as pessoas? bem caso issu seja uma infração existe meios de punir paises como a inglaterra? por tal violação.

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  2. Qualquer ajuda financeira, material ou humana aos rebeldes líbios fere a Resolução do CS da ONU sobre a zona de exclusão aérea. Acho bem difícil algo acontecer contra os países da OTAN que suportam os rebeldes.

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