sábado, 2 de julho de 2011

Vietnã receberá em 2014 os primeiros submarinos comprados da Rússia, afirma Rosoboronexport

Um submarino indiano da classe Kilo Projeto 877EKM (Sindhughosh classificação indiana) em fase final de montagem na Rússia
Os primeiros submarinos russos da classe Kilo (Projeto 636 KMV) chegarão ao Vietnã em 2014, comunicou ontem, Oleg Azizov, alto funcionário da companhia estatal do setor de defesa Rosoboronexport.

O Vietnã comprou seis submarinos diesel-elétrico desse modelo. Os submarinos dessa classe são considerados por muitos os submarinos convencionais mais silenciosos do mundo. Na edição de junho de 2009, a revista russa Export Vooruzheni afirmou que o contrato de fornecimento de seis submarinos dessa classe, ascendeu o valor de US$ 3,2 bilhões. Em princípio, o contrato saia por $ 2,1 bi, mas levando em conta necessidade de se estabelecer no Vietnã respectivas infra-estruturas costeiras e fornecer outros sistemas, o contrato teve seu valor elevado. Este é o contrato mais volumoso da história das exportações de material naval da Rússia e foi um dos maiores contratos assinados neste setor em 2009, diz a revista.

“As entregas começaram a partir de 2014”, declarou Azizov, quem encabeça uma delegação Rosoboronexport no Salão Internacional Naval de São Petersburgo. Questionado sobre as especificações técnicas dos submarinos, Azizov disse que serão os “submarinos do projeto padrão dotados com o sistema de ataque tipo Klub”.

Com 73,8 metros de comprimento e 9,9 de largura, os submarinos da classe Kilo, do Projeto 636, deslocam 2.350 metros cúbicos, podem mergulhar a uma profundidade máxima de 300 metros e desenvolver uma velocidade de 20 nós submergido. Sua tripulação conta com 52 pessoas. O armamento inclui quatro mísseis anti-navio, anti-submarino e míssil de cruzeiro 3M-54 Klub (numero que pode aumentar), 18 torpedos e 24 minas submarinas.

Azizov revelou também que a Rosoboronexport e a oficina de projetos navais Rubin apresentou à Índia uma oferta conveniente aos submarinos diesel-elétrico de quarta geração Amur-650. Azizov manifestou sua confiança de que a “Rússia tem todas as oportunidades de ganhar a concorrência correspondente”, a qual também participam estaleiros alemães, franceses e espanhóis.

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