A Rússia sofreu uma importante derrota no mercado internacional bélico ao ser eliminada da concorrência para o fornecimento de 126 caças multifuncionais para a Força Aérea Indiana, assim descreve o jornal russo Kommersant.
O consórcio europeu Eurofighter, fabricando do caça “Typhoon” e a empresa francesa Dassault, fabricante do “Rafale” seguiram competindo pelo “contrato do século” que é avaliado em mais de US$ 10 bilhões.
Moscou pode se consolar com exclusão das empresas Boeing e Lockheed Martin, donas dos caças F/A-18E/F Super Hornet e F-16IN Super Viper respectivamente, junto com a Rosoboronexport, empresa estatal russa que participava da concorrência com o caça Mikoyan MiG-35. Agora as perspectivas do Mikoyan MiG-35 no mercado mundial e sua entrega à Força Aérea Russa se voltam incertas, vide as notícias chegadas de Nova Delhi.
Uma fonte próxima a Rosoboronexport disse que a Índia enviou a essa empresa “uma carta contendo 14 tópicos que analisam a fundo as desvantagens da oferta russa”. Uma das reclamações da Força Aérea Indiana e conhecida por todos, tem haver com os fracos motores do MiG-35.
Até a eliminação do MiG-35, especialistas russos e internacionais indicavam a proposta russa como favorita, principalmente porque eles custam muito menos do que o Eurofighter Typhoon eo Rafale. Outro fator que chamou a atenção dos indianos fora a predisposição da França e Inglaterra (operadores do Rafale e do Typhoon respectivamente) de participar de combates reais.
A Índia é um dos maiores clientes da Rússia no âmbito bélico. Nos últimos anos, a Índia firmou uma séria de grandes contratos com a Rússia, entre eles, a modernização do porta-aviões Almirante Gorshkov, o fornecimento dos caças de defesa de frota MiG-29K para o mesmo porta-aviões, a contrução de fragatas, o leasing do K-152 Nerpa, o desenvolvimento conjunto dos mísseis de cruzeiro BrahMos, o construção do caça de 5ª geração indiano e um novo avião de transporte chamado de “MTA”.
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