A empresa israelense Rafael irá fornecer para o Exército Indiano 321 lançadores Spike, 8.356 mísseis, 15 simuladores para treinamento e outros equipamentos periféricos
Soldado do Exército Alemão se prepara para realizar um disparo com o lançador portátil do Spike LR |
A Rafael foi a única empresa a participar de uma concorrência convocada pelo Ministério da Defesa da Índia. O Exército Indiano teve que pedir uma licença especial para assinar o acordo com a empresa israelense, uma vez que as empresas americanas General Dynamics Corporation e a Raytheon Company, a européia MBDA e a russa Rosoboronexport decidiram não participar da concorrência.
O site ainda diz que a negativa das empresas em participar da concorrência se produziu em virtude da ‘diretiva transferência de tecnologia’ da concorrência, ou seja, a Índia queria que a empresa ganhadora da concorrência aceita-se repassar a tecnologia dos sistemas, o que não interessou as empresas citadas acima. O que chama a atenção é que a empresa israelense jamais acenou com transferência de tecnologia dos sistemas.
O Defense News informou que o Exército Indiano irá receber várias configurações do Spike, e que muitas unidades já estão prontas para o uso, vide já estarem montadas em Israel. A empresa estatal indiana Bharat Dynamics Ltd irá receber centenas de mísseis em fase final de montagem e assim terminará de montá-los em solo indiano.
O Exército Indiano planeja instalar os sistemas de mísseis Spike em veículos de combate russo construídos no país. Autoridades hindus disseram que os testes em cambo de batalha foram concluídos, e que os mísseis Spike cumpriram todas as exigências estabelecidas pelo Exército Indiano. As especificações do Exército Indiano eram: Atingir alvos a 2,500 metros de distância, tanto de dia como a noite e os tiros tinham que ter 90% de acerto. A exigências também previam que os mísseis tivessem guiamento de 3ª geração (active-passive fire-and-forget).
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