segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

China criar "porta-aviões de concreto" para treinar seus pilotos

A China conseguiu construir uma cópia fiel de um porta-aviões. O curioso é que a belonave não poderá desbravar os mares e os oceanos, vide se tratar de um “porta-aviões de concreto”.

A inovação visa construir uma doutrina de aviação embarcada, coisa que a China ainda não tem.

E mega estrutura em concreto foi descoberta pelos serviços de espionagens ocidentais, e fica na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei.

Não está claro que as aeronaves têm capacidade de decolarem ou pousarem na estrutura, mas fotos tiradas secretamente mostram o que parece ser um caça Su-33 Flanker e helicópteros navais no convés de vôo.

Relatórios da inteligência rejeitam a idéia de que poderia ser um parque temático, afinal a estrutura foi construída sobre o telhado de um prédio do governo. Eles acreditam que isso sinaliza a intenção da China de se tornar uma força de "água azul" no âmbito global e é um desafio direto à supremacia dos EUA no Pacífico.

Os governos do Brasil e da China estão conversando sobre um possível acordo militar-tecnológico que envolveria o treinamento de pilotos chineses no Brasil, com a Aviação Naval da Marinha do Brasil (AN-MB), para operações com aeronaves de asa fixa à bordo de porta-aviões; enquanto, em contrapartida, a China cederia tecnologia e apoio técnico para o desenvolvimento do reator nuclear a servir de fonte de propulsão para o futuro submarino nuclear de ataque brasileiro. Foi o que uma fonte estrangeira no Brasil contou à reportagem de ASAS.

A China, como se sabe, tem como um de seus "pontos de honra", como nova potência político-militar global, a operação de porta-aviões. O primeiro destes, aliás, já está em construção. Porém, a Marinha da China, que até pouco tempo era basicamente uma força de defesa de mar territorial, com aviões apenas baseados em terra, não tem qualquer base doutrinária ou de instrução para operações aéreas embarcadas - algo que a AN-MB possui, com uma história de mais de 50 anos. Além disso, aos chineses, a possibilidade de obter tal treinamento com o Brasil é algo muito mais possível do que com países como EUA, Rússia e França.

O IPRIS – Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança, publicou um artigo em inglês que trata do acordo entre o Brasil e a China para treinamento de tripulações na operação de navios-aeródromo.

O trabalho diz que o Brasil vai ganhar prestígio e orgulho com o acordo, bem como estreitar suas relações com a China. Enquanto isso, os chineses vão receber um benefício mais tangível, que é a abreviação do tempo necessário para começar as operações de sua aviação naval.

No longo prazo, porém, o Brasil poderá ser o grande ganhador, se sua assistência se converter em apoio à sua entrada no Conselho de Segurança da ONU.

Independentemente dos resultados a longo prazo, o acordo dá um sinal claro ao mundo que o equilíbrio global de poder está mudando, não só economicamente, mas também militarmente, pois os grandes países emergentes do grupo BRIC procuram traduzir o poder fiscal em capacidades de projeção de força.

2 comentários:

  1. O nosso Porta Aviões já esta pronto. façamos o convite novamente para eles. Pois os Chineses estão na espera.

    ResponderExcluir
  2. É. Cuba já mandou parte do seu exercito disfarçados de medicos, agora vem a Marinha chinesa. O cerco está se apertando...

    ResponderExcluir