domingo, 2 de janeiro de 2011

Forças Especiais - EKO Cobra (Einsatzkommando Cobra)

EKO Cobra (Einsatzkommando Cobra), anteriormente conhecido como GEK (Gendarmerieeinsatzkommando) é uma tropa especial da Polícia Federal Austríaca (Österreich Polizei). O grupo foi formado em 1978 com a finalidade proteger os imigrantes judeus que se instalavam por um tempo na Áustria e em seguida partiam para Israel. À época, os ataques aos judeus por grupos palestinos na Europa era muito comum. O ataque a atletas israelenses nos jogos de Munique de 1972 chamou a atenção das autoridades austríacas que viram nesse episódio um motivo forte para selecionar um pessoal seleto e assim adestrar um corpo capaz de intervir a qualquer momento quando fosse acionado. O EKO Cobra pode responder a qualquer ameaça em qualquer parte de território austríaco em 72 minutos.

A sede do grupo está em Wiener Neustadt, uma cidade do Estado da Baixa Áustria. Ademais, o grupo tem ramificações em Graz, Linz e Innsbruck.

O nome ‘Cobra’ é um codinome interno dessa Unidade de Operações Especiais. Esse nome deve-se ao fato do grupo ter sido inspirado em uma série televisa. Os percussores da tropa deram esse nome para causar impacto. 

Atualmente a EKO Cobra conta com um contingente de 450 homens (há uma única mulher na tropa) e esse contingente recebe uma formação especializada voltada a luta anti-terrorista. A doutrina da tropa foi criada a partir de uma mescla das doutrinas de várias tropas de elite, dentre elas o GIGN, GSG 9 e o SAS, mas hoje a tropa conta com uma doutrina peculiar.

Operações conhecidas
Quando era conhecido como GEK (Gendarmerieeinsatzkommando), a EKO Cobra participou da Operação Chacal. Essa operação tinha a finalidade resgatar 11 ministros de países membros da OPEP, que estavam em poder do terrorista venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, também conhecido mundialmente como “O Chacal” em Viena, capital da Áustria. A operação de resgate foi considerada desastrosa, uma vez que Carlos, o Chacal, fugiu e três pessoas foram mortas. O EKO Cobra esteve envolvida em várias operações de reféns, dentre elas uma na prisão de Graz-Karlau em 1996.

Operadores do EKO Cobra simulam uma infiltração em uma usina
Embora nunca tenha realizado uma operação no exterior nos moldes de GIGN, SAS, GSG-9 e GIS (pelo menos oficialmente), o grupo é o único que conseguiu acabar com um seqüestro de um avião em pleno vôo. Foi em 17 de outubro de 1996, quatro agentes do EKO Cobra estavam a bordo de um avião Tupolev Tu-154 da companhia aérea russa Aeroflot com 154 prisioneiros que estavam sendo deportados. Os agentes estava escoltando-os à Lagos, ex-capital da Nigéria. Em determinado momento um homem nigeriano ameaçou os tripulantes com uma faca e exigiu que a aeronave pousasse na Alemanha ou na África do Sul. A equipe do EKO Cobra dominou o terrorista entregou-o as autoridades nigerianas após a aterrissagem. Os agentes receberam uma condecoração do ex-presidente russo, Vladmir Putin.

Armamento

Os operadores da EKO Cobra estão dotados principalmente de armas austríacas. O fuzil de assalto Steyr AUG, pistola Glock 17 em calibre 9x19mm Parabellum e o rifle de precisão para atiradores Steyr SSG 69 fazem parte do arsenal da EKO Cobra. A submetralhadora Steyr TMP, a escopeta Franchi SPAS-12, a escopeta Heckler & Koch M512, a escopeta de repetição Remington 870, as submetralhadoras Heckler & Koch MP5A3 e MP7, as pistolas Glock 18 e o lançador de granadas MZP-1 de 40mm também fazem parte do arsenal da EKO Cobra.

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