terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ficção científica: A "arma etnogenética"

Cientista russo afasta possibilidade de criação de arma etnogenética



O director do Instituto de Genética da Rússia, Nikolai Iankovski, considera ser missão impossível a criação de uma arma “etnogenética”, destinada a exterminar uma determinada etnia.

“Conseguimos encontrar particularidades próprias de uma determinada etnia. Mas estas particularidades também são encontradas, mesmo que numa pequena percentagem, em outras etnias. Se alguma particularidade genética se observa frequentemente, ela pode ser encontrada de forma mais rara nas etnias vizinhas”, disse Nikolai Iankovski, citado pela agência Ria-Novosti.

Militares e cientistas russos admitiram recentemente a possibilidade de criação no futuro de uma arma etnogenética, capaz de exterminar uma determinada etnia através de agentes biológicos que, ao mesmo tempo, não sejam nocivos para outras etnias.

Mas Iankovski contrapôs hoje que “pertencer a uma nacionalidade, a uma etnia, é mais um acto cultural que genético”.

“Por exemplo, segundo alguns indícios genéticos, os eslavos croatas es tão mais próximos dos italianos do que dos eslavos russos. Os eslavos eslovacos estão mais próximos dos austríacos do que dos russos”, sublinhou o especialista em genética.

Estudos sociológicos realizados em Moscovo mostram que os descententes de matrimónios mistos, na maioria dos casos consideram pertencer à nacionalidade titular da região em que residem.

Segundo Nikolai Iankovski, os povos que vivem em proximidade pouco se diferenciam geneticamente. Por exemplo, os russos e os tártaros pouco diferem no que diz respeito a genes europeus e asiáticos adquiridos de suas mães. Se os russos têm 90 por cento de genes europeus por nascimento, os tártaros têm 85 por cento.

Iankovski conclui que “actualmente, não existe tecnologia para criar uma arma que extermine uma etnia específica. Se algum dia a criarem, aniquilará uma mísera percentagem de pessoas que pertencem a uma mesma etnia.

Se aumenta o diapasão de particularidades genéticas da arma, então populações vizinhas poderão correr o risco de serem destruídas”.

Obs: Encontrei essa matéria em meus arquivos. Essa matéria é um pouco antiga, de março de 2009 para ser mais preciso. Ademais, achei oportuno postá-la no blog.

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